Hino Da Umbanda
Umbanda
Composição: Umbanda
Refletiu a luz divina
com todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, de Aruanda
Para todos iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !
segunda-feira, 1 de março de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
O Oraculo dos Orixás
O ORACULO DOS ORIXAS.
Esse oráculo nos mostra que o fim do ano de 2008, traz vibrações um pouco mais harmônicas que no inicio do ano. Elas serão um pouco mais positivas para a saúde das pessoas especialmente aquelas que se preparam no dia a dia física e espiritualmente, ou seja, aqueles que se alimentam bem e tem hábitos saudáveis estão mais favorecidos do que aqueles que tem vida sedentária. Mas, não é só hábitos de uma vida equilibrada em termos físicos que as preservarão de algumas influencias negativas. Em especial pela ação da força de Omulú que estará agindo muito forte sobre o astral. Assim pessoas viciadas, luxuriosas e sedentas por pecar passarão momentos muito difíceis especialmente as que se envolverem em situação de risco.
Certamente muitos morrerão se continuarem com seus hábitos detestáveis. As pessoas mais favorecidas serão aquelas que têm a família como fortaleza e ancora. A Cabocla Jurema estará atuando no seio da família atenuando contra os conflitos e promovendo harmonia para quem respeita o seio familiar e os pais.
O carma das pessoas estará sendo regido pelo fantástico Ossaim, ele traz cura e proteção para aqueles que buscarem o contanto harmonizador com os elementos e com a natureza. Já aqueles que agridem o meio ambiente terão punições e prejuízos ou de um jeito ou de outro. Obaluaê por sua vez mal configurado energeticamente induz as pessoas a se deixarem levar pela ambição, corrupção e sede de poder. Mas, muitos cairão no próprio laço e beberão do próprio veneno.
Os relacionamentos estarão regidos diretamente pela Senhora Bombogira, aqueles que não respeitam a sexualidade ou joga sujo usando o corpo para conseguir dinheiro poderá vim a ser punidos com serias doenças, físicas, mentais e espirituais. Muitos que gostam de trair ou escravizam o parceiro tendem a passar por conflitos e prejuízos. Aqueles que buscarem a luz dessa entidade poderão encontrar um amor verdadeiro e sorte. Mas, não com magias negras e sim com a busca da harmonização bioenergitica e ritualistica.
A regência direta de Oxaguiã ele estará ao lado daqueles que tem bom coração promove o amor e fazem caridade. Já os caminhos que nos levam aos objetivos e as realizações estarão nas mãos de Euá que desenvolvera a mediunidade de muitas pessoas. Ai muitas terão que usar esse dom para fazer o bem.
Rezemos aos orixás para que a violência diminua bruscamente e que as mortes parem de acontecer. Queremos paz e amor, sem violência jamais.
A postura arrogante dos governantes tende a ser punida por Iansã que esta de olho nas atitudes dos governos em todas as esferas. O relacionamento entre Governo e Congresso continua ruim com pequenos espaços de trégua. Logun-Edé e Oxumaré agem para que transformações, mudanças e aprimoramentos sejam feitos na administração pública do país. Esses orixás também incentivam a reformas.
Oxalufã atua diretamente nos caminhos do Brasil, rezemos a ele que traga luz aos governantes, honestidade e senso de justiça. Que a violência no transito, nas ruas e no campo diminua cada vez mais.
Epã Babá Oxalufã!
Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
Postado por Umbanda-Astrologica às 08:41
Marcadores: noticias de Umbanda
Os orixas trabalhando pela evolução
Os orixas trabalhando pela evolução
Temos a tendência de acreditar ou pensar que cada Orixá é o reino ao qual está associado, entretanto Orixá é muito mais do que isso, e é exatamente esse “muito mais do que isso” que não conseguimos explicar em palavras, mas grosseiramente falando é o amor de Deus espalhado e ao mesmo tempo condensado em 7 raios básicos, destinados ao planeta Terra, que objetivam, ao chegarem aqui, traduzidos pelos diversos sub-planos que passaram, nos auxiliar no nosso karma, e que se manifestam através das forças e reinos da natureza.
O Orixá está na natureza, mas não é apenas a natureza. Enfim... É mais uma benção de Deus. Quando pensamos na composição de uma árvore, por exemplo, e nos infiltramos nela, entramos no seu universo e podemos observar neste universo “árvore” que todos os 7 Orixás estão se manifestando, conjugadamente ou em paralelo, mas sempre harmoniosamente. Cada Orixá tem função específica e até as que são antagônicas se harmonizam frente as nossas necessidades, por Graça do Criador. Para uma melhor compreensão nesta que está parecendo uma viagem ao mundo dos Orixás, vamos primeiro falar sobre as funções e especialidades de cada um ao nível de terra. O Orixá Oxoce corresponde a nossa necessidade de saúde, nutrição, expansão, energia vital, equilíbrio fisiológico.
O Orixá Ogum corresponde a nossa necessidade de energia, defesa, prontidão para ação, determinação, tenacidade. O Orixá Xangô corresponde a nossa necessidade de discernimento, justiça, estudo, raciocínio concreto e metódico. O Orixá Omulu corresponde a nossa necessidade de compreensão de karma, de regeneração, de evolução, transformações e transmutações kármicas. A Orixá Oxum corresponde a nossa necessidade de equilíbrio emocional, concórdia, amor, complacência e reprodutiva. A Orixá Iemanjá corresponde a nossa necessidade familiar, estrutural de amor fraternal e filial e bens materiais.
A Orixá Iansã corresponde a nossa necessidade de mudança, deslocamentos, transformações materiais, avanços tecnológicos e intelectivos. Os 7 Orixás básicos ao se combinarem formam outros Orixás os quais chamamos de desdobramentos do Orixá ou Orixás que foram combinados, mas mesmo assim ainda não são estes que se manifestam em nível de terreiro, mas sim os seus enviados. Quando os Orixás se combinam, se unem e se conjugam temos os diferentes desdobramentos que são manifestados através do encontro de um reino com outro, ou manifestações de força da natureza, que em terreiro também recebem nomes diferentes. Grosso modo poderíamos falar em Orixás dinâmicos e estáticos, mas seria importante ressaltar que nada é estático na natureza, tudo está em constante mudança e transformação, mas que estabeleçamos agora que esse estático quer dizer mais lento e não totalmente parado. Cada Orixá tem, portanto, seu próprio ritmo.
Talvez seja mais interessante falarmos em Orixás mais rápidos e de energias de ação, e Orixás mais lentos ou de energia equilibrante e refreadora. Se pensarmos numa mata, por exemplo, o que os nossos olhos vêem é que ela está “parada” no lugar, mas para que seja exuberante e grande ela está em constante expansão, mudança, num ritmo lento e gradual, sofrendo a ação da fertilidade da terra, da constância dos ventos em espalhar as sementes, na ação do sol para a fotossíntese, enfim, de parada ela não tem nada. Mas seu “movimento” é provocado pela interação de outras forças. Assim é a energia de Oxoce.
Um trabalho constante de surgimento, expansão, crescimento e renovação. A vida se renovando através do trabalho em grupo conjugando infinitas forças. Encontramos a energia do Orixá Ogum manifestando-se nas matas de Oxoce através do calor do sol, que dará força a energia vital de Oxoce no nascimento dos vegetais, na luta pela sobrevivência dos vegetais que se transformarão em grandes árvores formando a mata.
A esta manifestação damos o nome de Ogum Rompe Mato, além dela se apresentar também em nível de terreiro como Caboclo Rompe Mato ou outro nome que estaria associado ao Orixá Ogum, ou seja, manifestações de luta e bravura, determinação e tenacidade, como por exemplo Caboclo Arranca Toco, etc. Encontramos a energia do Orixá Omulu manifestando-se nas matas de Oxoce através da própria terra de onde irão brotar os vegetais, é a própria base da mata. Em nível de terreiro encontramos essa combinação representada através dos Caboclos Flecheiros e Bugres. Que são Caboclos mais voltados para trabalhos de descarga. Encontramos a energia do Orixá Xangô manifestando-se nas matas de Oxoce através das pedreiras e que dão contornos e estabelecem limites na expansão da mata.
Em nível de terreiro encontramos essa combinação representada através de Caboclos que se apresentam normalmente carregando em seu nome a palavra “Pedra” ou com características mais voltadas a equilíbrio, estudos, etc. Muitas vezes se apresentando tanto na hora em que invocamos Oxoce ou Xangô (dependendo da orientação da Casa). Encontramos a energia da Orixá Oxum manifestando-se nas matas de Oxoce através da água fertilizadora da terra, auxiliando na expansão e ao mesmo tempo estabelecendo limites e contornos (rios e cascatas). Em nível de terreiro encontramos essa combinação representada através de Caboclos e Caboclas com apresentação mais “dócil”, “suave” e mais voltados para cura, manipulação de ervas, etc. Normalmente carregam em seu nome algo do tipo Caboclo “xxx” da Cachoeira, ou Caboclo “xxx” do Rio, etc. Muitas vezes se apresentando tanto na hora em que invocamos Oxoce ou Oxum (dependendo da orientação da Casa).
Encontramos a energia da Orixá Iemanjá manifestando-se nas matas de Oxoce próximas ao litoral, através da função provedora de bens materiais desta Iabá. Em nível de terreiro encontramos essa combinação representada pelos Caboclos e Caboclas do Mar da Praia, etc. Muitas vezes se apresentando tanto na hora em que invocamos Oxoce ou Iemanjá (dependendo da orientação da Casa). Também tem função de descarrego e imantação. Encontramos a energia da Orixá Iansã manifestando-se nas matas de Oxoce através da ação dos ventos e da chuva e da função transformadora desta Iabá. São caboclos e caboclas que também tem como especialidade descarga rápida e transformadora.
Além, é claro, da conjugação de Oxoce com Ele mesmo, que encontramos os diversos Caboclos, como Tupinambá, Cobra Coral, etc. Buscamos através desses exemplos mostrar a facilidade com que os Orixás se combinam, se conjugam e se harmonizam, sem perderem suas essências mas agregando outras, são todos Caboclos e Caboclas de Oxoce mas que adquiriram outras características vibratórias ao se combinarem e conjugarem com outros Orixás. Em função de sua característica básica de expansão, o Orixá Oxoce foi associado ao planeta Júpiter, que rege a quinta-feira, e por extensão é o dia em que cultuamos Oxoce na Umbanda. Existem dois Orixás na Umbanda que não possuem reinos específicos, mas atuam em todos, que são Ogum e Iansã, através de suas energias e funções.
O Orixá Ogum representa ou se manifesta através da luta pela sobrevivência e por isso está associado a defesa de todos os reinos, além de estar diretamente associado ao início de tudo, ao novo, a conquista. Ao encontrarmos a energia do Orixá Ogum, cujo elemento é o fogo, manifestando-se no reino do Orixá Omulu, que é a terra, o chão, o solo, através do calor o sol e traduzimos isso para a calunga pequena ou cemitério, que em termos ritualísticos de Umbanda é o reino de Omulu, temos a formação do desdobramento de Ogum que chamamos de Ogum Megê. Ou seja, é o Orixá Ogum atuando na defesa do reino do Orixá Omulu em combinação vibratória com o mesmo, formando este desdobramento de Ogum.
É o Ogum magista, ou seja, conquista/defesa através da magia. Quando o Orixá Ogum manifesta-se na defesa do reino de Xangô, encontramos o desdobramento chamado de Ogum de Lei, ou seja, combinação vibratória do Orixá Ogum com o Orixá Xangô. Em nível de necessidade nossa de terra (ou terreiro) é quando Ogum atua na execução de justiça. É o Ogum da ponderação, ou seja, conquista/defesa através da ponderação, da estratégia.
Ao cruzamento vibratório do Orixá Ogum com o Orixá Oxoce, conforme já falamos, damos o nome de Ogum Rompe Mato. É o Ogum do imediatismo, ou seja, conquista/defesa através da expansão. Ao cruzamento vibratório do Orixá Ogum com a Orixá Oxum, ou seja, Ogum atuando na defesa dos rios e cascatas, damos o nome de Ogum Iara. É o Ogum da diplomacia, ou seja, conquista/defesa através da concórdia, diplomacia. E finalmente o Orixá Ogum atuando na defesa do reino de Iemanjá, juntamente com a Orixá Iansã (ação sazonal dos ventos e tempestades causando a turbulência das ondas) damos o nome a esta manifestação de Ogum Beira-Mar. É o Ogum do inesperado, ou seja, conquista/defesa através de ações inesperadas. Uma observação importante a se fazer é que cada vez que um Orixá se desdobra por combinar-se com outro, ele absorve algumas de características do Orixá com o qual se combinou, gerando e atendendo assim outras necessidades nossas.
Especificando: Ogum Megê – este desdobramento de Ogum, gerado pela união dos elementos terra (Omulu) e fogo, está presente nos assuntos atinentes a desmanche de magia. Ogum de Lei – este desdobramento de Ogum está presente nos assuntos atinentes a execução de justiça. Ogum Iara – este desdobramento de Ogum está presente nos assuntos atinentes a conquistas diplomáticas. Ogum Rompe Mato – este desdobramento de Ogum está presente nos assuntos pertinentes a coisas de solução rápida, revigorantes e de conquista de espaço de maneira geral. Ogum Beira Mar – este desdobramento de Ogum está presente nos assuntos atinentes a conquista material e de fortuna. Estas são as manifestações mais comuns que se apresentam nos terreiros e são considerados chefes de linha, outras encontradas em nível de terreiro são consideradas desdobramentos destes desdobramentos.
Em função de sua característica básica de luta e guerra, o Orixá Ogum foi associado ao planeta Marte, que rege a terça-feira, e por extensão é o dia em que cultuamos Ogum na Umbanda.Ao pensarmos no Senhor da terra, o Orixá Omulu, o vemos como a base para o cumprimento de nossa missão na terra. Ele é a base de tudo. É na terra que transmutamos o nosso karma, por isso que sendo a nossa base, sempre nos lembra de nosso karma, e nos dá a compreensão do mesmo. Ele não se combina com os outros Orixás, os outros Orixás é que se combinam com ele, gerando desdobramentos neles. Os desdobramentos do Orixá Omulu se dão dentro dele mesmo, observando-se a natureza, vemos isso nos diferentes tipos de solo, que gerarão diferentes combinações de Orixás em função disto.
Um dos desdobramentos mais conhecidos de Omulu é o Orixá Obaluaê. Se nenhum outro Orixá existisse, o Orixá Omulu (terra) existiria e o tipo de vida que encontraríamos qual seria? Com isso quero dizer que nenhum Orixá é auto-suficiente e nem se basta, mas as suas combinações e dinamismo é que nos permitem conhecer a vida como a conhecemos. É como um grande plano de Deus, que em sua generosidade infinita nos deu a base e as condições para que evoluíssemos e crescêssemos. De nada adianta a base se não temos as condições e o inverso também é verdadeiro. Por isso é tão importante que não “desprezemos” nenhum Orixá em nosso culto às forças da natureza. Existe grande confusão com relação a magnitude deste Orixá onde alguns chegam a confundi-lo com Exu. Isto se deve a capacidade de manipulação magística e transformadora de Omulu, da qual Exu é apenas executor.
Além do mais Omulu é Orixá e Exu não é. Sendo a própria terra, onde caminhamos e nos sustentamos, e sendo a terra geradora permanente de vida, encontramos nela a primeira grande magia de Omulu, que é a famosa força da gravidade, que atrai tudo para si, assim como também, as diversas forças dos demais Orixás formando novas conjugações como as já citadas e que citarei ainda. Por atrair tudo para si, e sugar as energias negativas transformando-as em positivas, transmutando e transformando tudo que nela toca e entra, este Orixá se desdobra dentro de si mesmo.
É por isso que Ele não “vai” a outros Orixás, mas os outros é que vem a Ele. Por tudo isso é que afirmo que confundir o Orixá Omulu com Exu é no mínimo incoerente, entretanto compreensível, pois para entender Sua Magnitude é preciso exercício mental, e isto poucos estão dispostos a fazer. Sendo o Orixá que permanece no limite entre vida e morte, também foi associado a saúde e doença. Dentro de uma coerência e lógica, você acha realmente que Deus teria enviado um raio a terra cuja função fosse nos trazer doenças? A sua associação a saúde está justamente em função de ser da terra que brotam as ervas curadoras, mas estas são de Oxoce. Bênçãos de Omulu, sem dúvida, mas pertencem a Oxoce, este sim o Orixá da Cura, da Saúde. Por outro lado a função de Omulu junto a área da saúde também se justifica pelo fato de ser ele o absorvedor e transformador de todas as energias negativas geradas e atraídas por qualquer doença em energia curadora, utilizada e manipulada por Oxoce.
Em função de sua característica básica de consciência cármica, tempo e lentidão, o Orixá Omulu foi associado ao planeta Saturno, que rege o sábado, e por extensão é o dia em que cultuamos Omulu na Umbanda. Ao continuarmos a análise das diversas combinações dos Orixás encontramos o Orixá Xangô atuando principalmente no equilíbrio das diversas forças. Xangô é o Orixá que está associado ao estudo, discernimento, e conseqüentemente a justiça. Observando a natureza vemos a pedreira entre a terra e o mar, impondo limites, pois a água salgada não germina a terra, mantendo portanto o equilíbrio ecológico.
Encontramos também sua manifestação natural através do trovão. Existem inúmeros desdobramentos de Xangô, mas não estão relacionados as combinações de outras forças mas ao equilibrio das mesmas (poderíamos ousar afirmar que está seria a principal função deste Orixá em nível de natureza), assim temos: · Xangô D’jacutá – regência geral da linha de Xangô (grosso modo seria a própria pedreira, harmonia com Oxoce).
Xangô Alafim-Eché – este desdobramento consiste na atuação junto a necessidade de fazer cessar as tempestades (atuando como energia refreadora, equilibradora) e auxiliar oradores intelectuais (inspirando método e orientação). Atuando com Iansã. · Xangô Alufam – este desdobramento atua principalmente na função de encaminhar das almas desencarnadas, atuando juntamente com Omulu, na justiça e organização desta atividade. · Xangô Agodô – este desdobramento atua principalmente presidindo as cerimônias de fé e de batismo. Grande auxiliar das intuições puras. Atuando com Oxum. · Xangô Aganju – Protetor dos lares, da harmonia conjugal. Atuando com Iemanjá. · Xangô Abomi – este desdobramento atua principalmente no equilíbrio de raciocínio e método e defesa nas horas de grande aflição.
Atuando com em harmonia com Ogum. Importante ressaltar que as definições ou descrições os diferentes desdobramentos de Xangô, assim como com os dos demais desdobramentos de cada Orixá, são apresentadas muito mais com objetivos didáticos do que litúrgicos, pois a essência de cada Orixá permanece sempre a mesma em todos os seus desdobramentos e momentos de atuação. Em função de sua característica básica de estar ligado a parte intelectiva, o Orixá Xangô foi associado ao planeta Mercúrio, que rege a quarta-feira, por extensão é o dia em que cultuamos Xangô na Umbanda. Ao analisarmos a Orixá Oxum, e nos reportarmos ao seu elemento (água) e a seu reino (cachoeiras e rios), encontramos os seguintes desdobramentos: · Oxum Iara - ou simplesmente Oxum – essência da Oxum.
Sentimento, amor, concórdia, harmonia, união. · Oxum Marê – manifesta-se quando do encontro das águas de Oxum com as águas de Iemanjá. São as águas turbulentas. Em termos de significado e tradução para as nossas vidas, é o encontro do passado com o presente, de uma essência com a outra. Revisão de sentimentos (Oxum), turbulência de sentimentos (choque das duas águas), relacionados a nossa formação familiar (Iemanjá).
Oxum Diapandá – manifesta-se na superfície das águas salgadas (onde a água é menos salgada). Absoluta harmonia com Iemanjá. Na sua compreensão de atuação junto a nós, é quando após a revolução de sentimentos (Oxum Marê), nos acomodamos na placidez das águas superficiais, sem grande envolvimento de sentimentos profundos, mas mais voltados aos sentimentos e aspirações materiais. Considerada popularmente como sendo somente a Orixá do amor, entendemos como sendo a Orixá do misticismo, do sentimento, da concórdia e harmonia. Em função de sua característica básica de estar ligada diretamente a sentimento, emoções e amor, a Orixá Oxum foi associada a Lua, que rege a segunda-feira, por extensão é o dia em que cultuamos Oxum na Umbanda. Muitos cultuam o Orixá Omulu na segunda-feira em função das Almas, mas lembramos que as águas da Oxum correm onde? Na terra. Que é de quem? Omulu. Com relação a isto, muitos já devem ter observado uma certa sensação melancólica, não chega a ser tristeza, mas uma “emoção”, muitas vezes indescritível, conjugada com a vibração de incorporação de Oxum. Algumas enviadas choram.
Isto tudo se deve ao fato das águas correrem pela terra de Omulu, “carregando” com elas as Almas, das quais Omulu é o Mestre e Senhor, mas que em contato com Oxum, traduzem em nível de terreiro e incorporação, nesta “melancolia” que às vezes sentimos. Por isso as Almas vibram em segunda vibração na segunda-feira dia de regência da Oxum. Analisando a Orixá Iemanjá e nos reportando ao seu reino o mar, associamos sempre que quem mora perto do mar, nunca morre de fome, não é verdade? Por isso ela é a grande provedora dos bens materiais, a grande mãe, que nos dá o conforto, o alimento, além de ser representada pelo maior de todos os reinos, o mar. Soberania.
Em função de sua característica básica de estar ligada diretamente a família e ao amor familiar e fraterno, a Orixá Iemanjá foi associada a Vênus, que rege a sexta-feira, por extensão é o dia em que cultuamos Iemanjá na Umbanda. Por fim, analisando a Orixá Iansã, que como já dissemos não tem reino específico, reportemo-nos a seu elemento primeiro o ar.
Presente em todos os reinos, conjugando-se a todos os Orixás, mas não estabelecendo nenhum desdobramento específico pois sempre que atua é em nível de mudança, transformação, como energia propulsora e renovadora. Em nível de terra esta Orixá está diretamente relacionada ao intelecto, tal como Xangô, mas de forma distinta, pois o Xangô é de energia refreadora, em termos práticos, coloca o método no pensamento ágil gerado pela Orixá Iansã. Conseqüentemente, esta Iabá está diretamente ligada aos avanços tecnológicos, e não apenas as mudanças climáticas. Em função de sua característica básica de estar ligada diretamente ao intelecto, a Orixá Iansã foi associada ao planeta Mercúrio, que rege a quarta-feira, por extensão é o dia em que cultuamos Iansã na Umbanda.
Assim podemos dizer que os Orixás, depois de atravessarem os diversos planos e sub-planos e chegarem até nós, nos apresentam infinitas formas de auxilio, através de suas combinações e desdobramentos. Poderíamos com isso, trazendo para linguagem de terra tentar resumir os “assuntos” a que cada um essencialmente atuaria e auxiliaria. Assim temos: · Oxoce – saúde, energia vital, fisiologia, farmacologia, sociedade, trabalho em grupo. · Ogum – defesa, energia propulsora, conquista. · Xangô – equilíbrio, discernimento, justiça, estudo. · Omulu – consciência de karma, transmutação kármica, magia, · Oxum – equilíbrio emocional, amor, concórdia · Iemanjá – união familiar, formação familiar, bens materiais · Iansã – inteligência, avanços tecnológicos, mudanças, transformações materiais.
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.
Postado por Umbanda-Astrologica às 20:32
Marcadores: PESQUSAS DE UMBANDA ASTROLOGICA
Temos a tendência de acreditar ou pensar que cada Orixá é o reino ao qual está associado, entretanto Orixá é muito mais do que isso, e é exatamente esse “muito mais do que isso” que não conseguimos explicar em palavras, mas grosseiramente falando é o amor de Deus espalhado e ao mesmo tempo condensado em 7 raios básicos, destinados ao planeta Terra, que objetivam, ao chegarem aqui, traduzidos pelos diversos sub-planos que passaram, nos auxiliar no nosso karma, e que se manifestam através das forças e reinos da natureza.
O Orixá está na natureza, mas não é apenas a natureza. Enfim... É mais uma benção de Deus. Quando pensamos na composição de uma árvore, por exemplo, e nos infiltramos nela, entramos no seu universo e podemos observar neste universo “árvore” que todos os 7 Orixás estão se manifestando, conjugadamente ou em paralelo, mas sempre harmoniosamente. Cada Orixá tem função específica e até as que são antagônicas se harmonizam frente as nossas necessidades, por Graça do Criador. Para uma melhor compreensão nesta que está parecendo uma viagem ao mundo dos Orixás, vamos primeiro falar sobre as funções e especialidades de cada um ao nível de terra. O Orixá Oxoce corresponde a nossa necessidade de saúde, nutrição, expansão, energia vital, equilíbrio fisiológico.
O Orixá Ogum corresponde a nossa necessidade de energia, defesa, prontidão para ação, determinação, tenacidade. O Orixá Xangô corresponde a nossa necessidade de discernimento, justiça, estudo, raciocínio concreto e metódico. O Orixá Omulu corresponde a nossa necessidade de compreensão de karma, de regeneração, de evolução, transformações e transmutações kármicas. A Orixá Oxum corresponde a nossa necessidade de equilíbrio emocional, concórdia, amor, complacência e reprodutiva. A Orixá Iemanjá corresponde a nossa necessidade familiar, estrutural de amor fraternal e filial e bens materiais.
A Orixá Iansã corresponde a nossa necessidade de mudança, deslocamentos, transformações materiais, avanços tecnológicos e intelectivos. Os 7 Orixás básicos ao se combinarem formam outros Orixás os quais chamamos de desdobramentos do Orixá ou Orixás que foram combinados, mas mesmo assim ainda não são estes que se manifestam em nível de terreiro, mas sim os seus enviados. Quando os Orixás se combinam, se unem e se conjugam temos os diferentes desdobramentos que são manifestados através do encontro de um reino com outro, ou manifestações de força da natureza, que em terreiro também recebem nomes diferentes. Grosso modo poderíamos falar em Orixás dinâmicos e estáticos, mas seria importante ressaltar que nada é estático na natureza, tudo está em constante mudança e transformação, mas que estabeleçamos agora que esse estático quer dizer mais lento e não totalmente parado. Cada Orixá tem, portanto, seu próprio ritmo.
Talvez seja mais interessante falarmos em Orixás mais rápidos e de energias de ação, e Orixás mais lentos ou de energia equilibrante e refreadora. Se pensarmos numa mata, por exemplo, o que os nossos olhos vêem é que ela está “parada” no lugar, mas para que seja exuberante e grande ela está em constante expansão, mudança, num ritmo lento e gradual, sofrendo a ação da fertilidade da terra, da constância dos ventos em espalhar as sementes, na ação do sol para a fotossíntese, enfim, de parada ela não tem nada. Mas seu “movimento” é provocado pela interação de outras forças. Assim é a energia de Oxoce.
Um trabalho constante de surgimento, expansão, crescimento e renovação. A vida se renovando através do trabalho em grupo conjugando infinitas forças. Encontramos a energia do Orixá Ogum manifestando-se nas matas de Oxoce através do calor do sol, que dará força a energia vital de Oxoce no nascimento dos vegetais, na luta pela sobrevivência dos vegetais que se transformarão em grandes árvores formando a mata.
A esta manifestação damos o nome de Ogum Rompe Mato, além dela se apresentar também em nível de terreiro como Caboclo Rompe Mato ou outro nome que estaria associado ao Orixá Ogum, ou seja, manifestações de luta e bravura, determinação e tenacidade, como por exemplo Caboclo Arranca Toco, etc. Encontramos a energia do Orixá Omulu manifestando-se nas matas de Oxoce através da própria terra de onde irão brotar os vegetais, é a própria base da mata. Em nível de terreiro encontramos essa combinação representada através dos Caboclos Flecheiros e Bugres. Que são Caboclos mais voltados para trabalhos de descarga. Encontramos a energia do Orixá Xangô manifestando-se nas matas de Oxoce através das pedreiras e que dão contornos e estabelecem limites na expansão da mata.
Em nível de terreiro encontramos essa combinação representada através de Caboclos que se apresentam normalmente carregando em seu nome a palavra “Pedra” ou com características mais voltadas a equilíbrio, estudos, etc. Muitas vezes se apresentando tanto na hora em que invocamos Oxoce ou Xangô (dependendo da orientação da Casa). Encontramos a energia da Orixá Oxum manifestando-se nas matas de Oxoce através da água fertilizadora da terra, auxiliando na expansão e ao mesmo tempo estabelecendo limites e contornos (rios e cascatas). Em nível de terreiro encontramos essa combinação representada através de Caboclos e Caboclas com apresentação mais “dócil”, “suave” e mais voltados para cura, manipulação de ervas, etc. Normalmente carregam em seu nome algo do tipo Caboclo “xxx” da Cachoeira, ou Caboclo “xxx” do Rio, etc. Muitas vezes se apresentando tanto na hora em que invocamos Oxoce ou Oxum (dependendo da orientação da Casa).
Encontramos a energia da Orixá Iemanjá manifestando-se nas matas de Oxoce próximas ao litoral, através da função provedora de bens materiais desta Iabá. Em nível de terreiro encontramos essa combinação representada pelos Caboclos e Caboclas do Mar da Praia, etc. Muitas vezes se apresentando tanto na hora em que invocamos Oxoce ou Iemanjá (dependendo da orientação da Casa). Também tem função de descarrego e imantação. Encontramos a energia da Orixá Iansã manifestando-se nas matas de Oxoce através da ação dos ventos e da chuva e da função transformadora desta Iabá. São caboclos e caboclas que também tem como especialidade descarga rápida e transformadora.
Além, é claro, da conjugação de Oxoce com Ele mesmo, que encontramos os diversos Caboclos, como Tupinambá, Cobra Coral, etc. Buscamos através desses exemplos mostrar a facilidade com que os Orixás se combinam, se conjugam e se harmonizam, sem perderem suas essências mas agregando outras, são todos Caboclos e Caboclas de Oxoce mas que adquiriram outras características vibratórias ao se combinarem e conjugarem com outros Orixás. Em função de sua característica básica de expansão, o Orixá Oxoce foi associado ao planeta Júpiter, que rege a quinta-feira, e por extensão é o dia em que cultuamos Oxoce na Umbanda. Existem dois Orixás na Umbanda que não possuem reinos específicos, mas atuam em todos, que são Ogum e Iansã, através de suas energias e funções.
O Orixá Ogum representa ou se manifesta através da luta pela sobrevivência e por isso está associado a defesa de todos os reinos, além de estar diretamente associado ao início de tudo, ao novo, a conquista. Ao encontrarmos a energia do Orixá Ogum, cujo elemento é o fogo, manifestando-se no reino do Orixá Omulu, que é a terra, o chão, o solo, através do calor o sol e traduzimos isso para a calunga pequena ou cemitério, que em termos ritualísticos de Umbanda é o reino de Omulu, temos a formação do desdobramento de Ogum que chamamos de Ogum Megê. Ou seja, é o Orixá Ogum atuando na defesa do reino do Orixá Omulu em combinação vibratória com o mesmo, formando este desdobramento de Ogum.
É o Ogum magista, ou seja, conquista/defesa através da magia. Quando o Orixá Ogum manifesta-se na defesa do reino de Xangô, encontramos o desdobramento chamado de Ogum de Lei, ou seja, combinação vibratória do Orixá Ogum com o Orixá Xangô. Em nível de necessidade nossa de terra (ou terreiro) é quando Ogum atua na execução de justiça. É o Ogum da ponderação, ou seja, conquista/defesa através da ponderação, da estratégia.
Ao cruzamento vibratório do Orixá Ogum com o Orixá Oxoce, conforme já falamos, damos o nome de Ogum Rompe Mato. É o Ogum do imediatismo, ou seja, conquista/defesa através da expansão. Ao cruzamento vibratório do Orixá Ogum com a Orixá Oxum, ou seja, Ogum atuando na defesa dos rios e cascatas, damos o nome de Ogum Iara. É o Ogum da diplomacia, ou seja, conquista/defesa através da concórdia, diplomacia. E finalmente o Orixá Ogum atuando na defesa do reino de Iemanjá, juntamente com a Orixá Iansã (ação sazonal dos ventos e tempestades causando a turbulência das ondas) damos o nome a esta manifestação de Ogum Beira-Mar. É o Ogum do inesperado, ou seja, conquista/defesa através de ações inesperadas. Uma observação importante a se fazer é que cada vez que um Orixá se desdobra por combinar-se com outro, ele absorve algumas de características do Orixá com o qual se combinou, gerando e atendendo assim outras necessidades nossas.
Especificando: Ogum Megê – este desdobramento de Ogum, gerado pela união dos elementos terra (Omulu) e fogo, está presente nos assuntos atinentes a desmanche de magia. Ogum de Lei – este desdobramento de Ogum está presente nos assuntos atinentes a execução de justiça. Ogum Iara – este desdobramento de Ogum está presente nos assuntos atinentes a conquistas diplomáticas. Ogum Rompe Mato – este desdobramento de Ogum está presente nos assuntos pertinentes a coisas de solução rápida, revigorantes e de conquista de espaço de maneira geral. Ogum Beira Mar – este desdobramento de Ogum está presente nos assuntos atinentes a conquista material e de fortuna. Estas são as manifestações mais comuns que se apresentam nos terreiros e são considerados chefes de linha, outras encontradas em nível de terreiro são consideradas desdobramentos destes desdobramentos.
Em função de sua característica básica de luta e guerra, o Orixá Ogum foi associado ao planeta Marte, que rege a terça-feira, e por extensão é o dia em que cultuamos Ogum na Umbanda.Ao pensarmos no Senhor da terra, o Orixá Omulu, o vemos como a base para o cumprimento de nossa missão na terra. Ele é a base de tudo. É na terra que transmutamos o nosso karma, por isso que sendo a nossa base, sempre nos lembra de nosso karma, e nos dá a compreensão do mesmo. Ele não se combina com os outros Orixás, os outros Orixás é que se combinam com ele, gerando desdobramentos neles. Os desdobramentos do Orixá Omulu se dão dentro dele mesmo, observando-se a natureza, vemos isso nos diferentes tipos de solo, que gerarão diferentes combinações de Orixás em função disto.
Um dos desdobramentos mais conhecidos de Omulu é o Orixá Obaluaê. Se nenhum outro Orixá existisse, o Orixá Omulu (terra) existiria e o tipo de vida que encontraríamos qual seria? Com isso quero dizer que nenhum Orixá é auto-suficiente e nem se basta, mas as suas combinações e dinamismo é que nos permitem conhecer a vida como a conhecemos. É como um grande plano de Deus, que em sua generosidade infinita nos deu a base e as condições para que evoluíssemos e crescêssemos. De nada adianta a base se não temos as condições e o inverso também é verdadeiro. Por isso é tão importante que não “desprezemos” nenhum Orixá em nosso culto às forças da natureza. Existe grande confusão com relação a magnitude deste Orixá onde alguns chegam a confundi-lo com Exu. Isto se deve a capacidade de manipulação magística e transformadora de Omulu, da qual Exu é apenas executor.
Além do mais Omulu é Orixá e Exu não é. Sendo a própria terra, onde caminhamos e nos sustentamos, e sendo a terra geradora permanente de vida, encontramos nela a primeira grande magia de Omulu, que é a famosa força da gravidade, que atrai tudo para si, assim como também, as diversas forças dos demais Orixás formando novas conjugações como as já citadas e que citarei ainda. Por atrair tudo para si, e sugar as energias negativas transformando-as em positivas, transmutando e transformando tudo que nela toca e entra, este Orixá se desdobra dentro de si mesmo.
É por isso que Ele não “vai” a outros Orixás, mas os outros é que vem a Ele. Por tudo isso é que afirmo que confundir o Orixá Omulu com Exu é no mínimo incoerente, entretanto compreensível, pois para entender Sua Magnitude é preciso exercício mental, e isto poucos estão dispostos a fazer. Sendo o Orixá que permanece no limite entre vida e morte, também foi associado a saúde e doença. Dentro de uma coerência e lógica, você acha realmente que Deus teria enviado um raio a terra cuja função fosse nos trazer doenças? A sua associação a saúde está justamente em função de ser da terra que brotam as ervas curadoras, mas estas são de Oxoce. Bênçãos de Omulu, sem dúvida, mas pertencem a Oxoce, este sim o Orixá da Cura, da Saúde. Por outro lado a função de Omulu junto a área da saúde também se justifica pelo fato de ser ele o absorvedor e transformador de todas as energias negativas geradas e atraídas por qualquer doença em energia curadora, utilizada e manipulada por Oxoce.
Em função de sua característica básica de consciência cármica, tempo e lentidão, o Orixá Omulu foi associado ao planeta Saturno, que rege o sábado, e por extensão é o dia em que cultuamos Omulu na Umbanda. Ao continuarmos a análise das diversas combinações dos Orixás encontramos o Orixá Xangô atuando principalmente no equilíbrio das diversas forças. Xangô é o Orixá que está associado ao estudo, discernimento, e conseqüentemente a justiça. Observando a natureza vemos a pedreira entre a terra e o mar, impondo limites, pois a água salgada não germina a terra, mantendo portanto o equilíbrio ecológico.
Encontramos também sua manifestação natural através do trovão. Existem inúmeros desdobramentos de Xangô, mas não estão relacionados as combinações de outras forças mas ao equilibrio das mesmas (poderíamos ousar afirmar que está seria a principal função deste Orixá em nível de natureza), assim temos: · Xangô D’jacutá – regência geral da linha de Xangô (grosso modo seria a própria pedreira, harmonia com Oxoce).
Xangô Alafim-Eché – este desdobramento consiste na atuação junto a necessidade de fazer cessar as tempestades (atuando como energia refreadora, equilibradora) e auxiliar oradores intelectuais (inspirando método e orientação). Atuando com Iansã. · Xangô Alufam – este desdobramento atua principalmente na função de encaminhar das almas desencarnadas, atuando juntamente com Omulu, na justiça e organização desta atividade. · Xangô Agodô – este desdobramento atua principalmente presidindo as cerimônias de fé e de batismo. Grande auxiliar das intuições puras. Atuando com Oxum. · Xangô Aganju – Protetor dos lares, da harmonia conjugal. Atuando com Iemanjá. · Xangô Abomi – este desdobramento atua principalmente no equilíbrio de raciocínio e método e defesa nas horas de grande aflição.
Atuando com em harmonia com Ogum. Importante ressaltar que as definições ou descrições os diferentes desdobramentos de Xangô, assim como com os dos demais desdobramentos de cada Orixá, são apresentadas muito mais com objetivos didáticos do que litúrgicos, pois a essência de cada Orixá permanece sempre a mesma em todos os seus desdobramentos e momentos de atuação. Em função de sua característica básica de estar ligado a parte intelectiva, o Orixá Xangô foi associado ao planeta Mercúrio, que rege a quarta-feira, por extensão é o dia em que cultuamos Xangô na Umbanda. Ao analisarmos a Orixá Oxum, e nos reportarmos ao seu elemento (água) e a seu reino (cachoeiras e rios), encontramos os seguintes desdobramentos: · Oxum Iara - ou simplesmente Oxum – essência da Oxum.
Sentimento, amor, concórdia, harmonia, união. · Oxum Marê – manifesta-se quando do encontro das águas de Oxum com as águas de Iemanjá. São as águas turbulentas. Em termos de significado e tradução para as nossas vidas, é o encontro do passado com o presente, de uma essência com a outra. Revisão de sentimentos (Oxum), turbulência de sentimentos (choque das duas águas), relacionados a nossa formação familiar (Iemanjá).
Oxum Diapandá – manifesta-se na superfície das águas salgadas (onde a água é menos salgada). Absoluta harmonia com Iemanjá. Na sua compreensão de atuação junto a nós, é quando após a revolução de sentimentos (Oxum Marê), nos acomodamos na placidez das águas superficiais, sem grande envolvimento de sentimentos profundos, mas mais voltados aos sentimentos e aspirações materiais. Considerada popularmente como sendo somente a Orixá do amor, entendemos como sendo a Orixá do misticismo, do sentimento, da concórdia e harmonia. Em função de sua característica básica de estar ligada diretamente a sentimento, emoções e amor, a Orixá Oxum foi associada a Lua, que rege a segunda-feira, por extensão é o dia em que cultuamos Oxum na Umbanda. Muitos cultuam o Orixá Omulu na segunda-feira em função das Almas, mas lembramos que as águas da Oxum correm onde? Na terra. Que é de quem? Omulu. Com relação a isto, muitos já devem ter observado uma certa sensação melancólica, não chega a ser tristeza, mas uma “emoção”, muitas vezes indescritível, conjugada com a vibração de incorporação de Oxum. Algumas enviadas choram.
Isto tudo se deve ao fato das águas correrem pela terra de Omulu, “carregando” com elas as Almas, das quais Omulu é o Mestre e Senhor, mas que em contato com Oxum, traduzem em nível de terreiro e incorporação, nesta “melancolia” que às vezes sentimos. Por isso as Almas vibram em segunda vibração na segunda-feira dia de regência da Oxum. Analisando a Orixá Iemanjá e nos reportando ao seu reino o mar, associamos sempre que quem mora perto do mar, nunca morre de fome, não é verdade? Por isso ela é a grande provedora dos bens materiais, a grande mãe, que nos dá o conforto, o alimento, além de ser representada pelo maior de todos os reinos, o mar. Soberania.
Em função de sua característica básica de estar ligada diretamente a família e ao amor familiar e fraterno, a Orixá Iemanjá foi associada a Vênus, que rege a sexta-feira, por extensão é o dia em que cultuamos Iemanjá na Umbanda. Por fim, analisando a Orixá Iansã, que como já dissemos não tem reino específico, reportemo-nos a seu elemento primeiro o ar.
Presente em todos os reinos, conjugando-se a todos os Orixás, mas não estabelecendo nenhum desdobramento específico pois sempre que atua é em nível de mudança, transformação, como energia propulsora e renovadora. Em nível de terra esta Orixá está diretamente relacionada ao intelecto, tal como Xangô, mas de forma distinta, pois o Xangô é de energia refreadora, em termos práticos, coloca o método no pensamento ágil gerado pela Orixá Iansã. Conseqüentemente, esta Iabá está diretamente ligada aos avanços tecnológicos, e não apenas as mudanças climáticas. Em função de sua característica básica de estar ligada diretamente ao intelecto, a Orixá Iansã foi associada ao planeta Mercúrio, que rege a quarta-feira, por extensão é o dia em que cultuamos Iansã na Umbanda.
Assim podemos dizer que os Orixás, depois de atravessarem os diversos planos e sub-planos e chegarem até nós, nos apresentam infinitas formas de auxilio, através de suas combinações e desdobramentos. Poderíamos com isso, trazendo para linguagem de terra tentar resumir os “assuntos” a que cada um essencialmente atuaria e auxiliaria. Assim temos: · Oxoce – saúde, energia vital, fisiologia, farmacologia, sociedade, trabalho em grupo. · Ogum – defesa, energia propulsora, conquista. · Xangô – equilíbrio, discernimento, justiça, estudo. · Omulu – consciência de karma, transmutação kármica, magia, · Oxum – equilíbrio emocional, amor, concórdia · Iemanjá – união familiar, formação familiar, bens materiais · Iansã – inteligência, avanços tecnológicos, mudanças, transformações materiais.
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.
Postado por Umbanda-Astrologica às 20:32
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Confusão e Sincretismo
Confusão e Sincretismo
O fenômeno do sincretismo religioso ainda é uma realidade no meio umbandista atual. Na verdade o comum é vermos os altares de nossos Terreiros tomados por imagens de Santos católicos e até mesmo deuses hindus e personalidade de outros sistemas filo-religiosos, como é o caso do Dr. Bezerra de Menezes.
Neste artigo, porém, vamos nos ater somente à questão do sincretismo afro-católico, que é o mais presente em nosso meio. Com a vinda dos negros escravos para o Brasil, com ele vieram suas tradições e crenças religiosas, sendo que proibidos pelos senhores-de-engenho de cultuarem seus deuses e sob a pressão dos padres católicos em convertê-los à religião católica, os negros adaptaram-se à situação. Observando as características atribuídas aos Santos católicos ensinadas pelos catequistas, identificaram nelas traços de seus próprios Orixás, relacionando uns aos outros.
Assim, então, o Orixá Ogum “transformou-se” em São Jorge, Oxossi em São Sebastião, Oxalá em Jesus Cristo e assim por diante. Dentro das senzalas, armavam altares com imagem de santos católicos, mas atrás destes haviam os “otás”, elementos que representavam seus Orixás que, na realidade, eram os verdadeiros motivos de culto para os negros escravos. Com uma fachada externa que levava os Senhores-de-Engenho e seus feitores a acreditarem que os escravos haviam se convertido ao cristianismo, tinha ele a liberdade de honrarem suas Tradições e crenças sem serem importunados ou castigados.
Vemos, portanto, que o sincretismo religioso surgiu da necessidade de adaptação dos negros para fugirem das proibições de seus senhores brancos. Mas, e hoje, temos necessidade disto? A resposta, infelizmente, não é tão simples… Alguns estudiosos poderiam se apressar em responder que não necessitamos mais do sincretismo, visto que vivemos em um país livre e democrático que garante nossa liberdade de religião. Outros poderiam dizer que o sincretismo é um traço cultural que deve ser preservado.
Em verdade ao analisarmos profundamente o sincretismo religioso, chegamos a conclusão que, teologicamente, o mesmo não faz sentido. Porquê? Pelo simples fato que os Orixás, como forças espirituais, sempre existiram, ou sejam não passara a “existir” quando do surgimento da Igreja Católica e de seus Santos.
Para deixar este ponto de vista mais claro, façamos uma pequena analogia: A) Levando-se em conta que São Sebastião viveu por volta do ano 250 D.C, a linha ou vibração de Oxossi teria menos de 1.800 anos, ou seja, só teria passado a existir com a morte e conseqüente canonização do legionário romano. B) São Jerônimo viveu de 347 DC a 420 DC, portanto a linha ou vibração de Xangô teria menos de 1.600 anos. C) São Lázaro, contemporâneo de São João Batista, que viveu entre os anos 5 e 28 DC, o que faria a linha ou vibração de Yorimá (Pretos-Velhos, Obaluaye) tivesse menos de 1975 anos. Baseados nisto, vemos que seria impossível que as sete linhas de Umbanda fossem sendo criadas aos poucos, dependendo da morte e posterior canonização dos Santos da Igreja romana.
Por outro lado, na visão prática, o sincretismo religioso ainda é necessário, apesar, de como já dissemos, não ter sentido teologicamente falando. Acontece que a Umbanda abarca vários graus de consciência, abraçando tanto o intelectual, quanto o analfabeto. Diante de nossas Tradições de origem judaico-cristã, o Astral Superior permite o uso de imagens para que os mais simples, culturalmente falando, possam identificar as características dos Orixás nos Santos católicos, fazendo com que suas imagens sejam pontos de concentração e referência dos fiéis. Acreditamos que com o passar do tempo e a evolução espiritual das humanas criaturas, estes artifícios utilizados pelo Astral Superior não serão mais necessários, visto que os véus que encobrem o entendimento pleno das coisas espirituais cairá completamente.
MAS EXISTE MUITA CONFUSÃO E CONTROVERSIA DEIXANDO O TEMA A DEPENDER DA FÉ DE CADA UM QUE PODERÁ OPTAR POR UMA ESCOLHA. NA UMBANDA ASTROLOGICA TENTO OUVIR A VOZ DA RAZAO PELA SEMELHANÇA DOS SANTOS COM OS ORIXAS EM MUITOS ASPECTOS, POR ISSO AO USAR O SINCRETISMO USO AS SEGUINTES CORRELAÇÕES:
OGUM/SAO JORGE - OXOSSI/SAO SEBASTIAO - IEMANJA/NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES - OXUM/NOSSA SENHORA DA CONCEIÇAO - OMULU/SAO LAZARO - OBALUAE/SAO ROQUE - IANSA/SANTA BARBARA - EUA/SANTA LUZIA - OXUMARE/SAO BARTOLOMEU - XANGO/SAO JOAO BATISTA - OSSAIM/SAO BENEDITO - NANA/ SANTA ANA - sendo estes os mais cultuados.
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador
Postado por Umbanda-Astrologica às 14:23
Marcadores: comprendendo o simbolismo
O fenômeno do sincretismo religioso ainda é uma realidade no meio umbandista atual. Na verdade o comum é vermos os altares de nossos Terreiros tomados por imagens de Santos católicos e até mesmo deuses hindus e personalidade de outros sistemas filo-religiosos, como é o caso do Dr. Bezerra de Menezes.
Neste artigo, porém, vamos nos ater somente à questão do sincretismo afro-católico, que é o mais presente em nosso meio. Com a vinda dos negros escravos para o Brasil, com ele vieram suas tradições e crenças religiosas, sendo que proibidos pelos senhores-de-engenho de cultuarem seus deuses e sob a pressão dos padres católicos em convertê-los à religião católica, os negros adaptaram-se à situação. Observando as características atribuídas aos Santos católicos ensinadas pelos catequistas, identificaram nelas traços de seus próprios Orixás, relacionando uns aos outros.
Assim, então, o Orixá Ogum “transformou-se” em São Jorge, Oxossi em São Sebastião, Oxalá em Jesus Cristo e assim por diante. Dentro das senzalas, armavam altares com imagem de santos católicos, mas atrás destes haviam os “otás”, elementos que representavam seus Orixás que, na realidade, eram os verdadeiros motivos de culto para os negros escravos. Com uma fachada externa que levava os Senhores-de-Engenho e seus feitores a acreditarem que os escravos haviam se convertido ao cristianismo, tinha ele a liberdade de honrarem suas Tradições e crenças sem serem importunados ou castigados.
Vemos, portanto, que o sincretismo religioso surgiu da necessidade de adaptação dos negros para fugirem das proibições de seus senhores brancos. Mas, e hoje, temos necessidade disto? A resposta, infelizmente, não é tão simples… Alguns estudiosos poderiam se apressar em responder que não necessitamos mais do sincretismo, visto que vivemos em um país livre e democrático que garante nossa liberdade de religião. Outros poderiam dizer que o sincretismo é um traço cultural que deve ser preservado.
Em verdade ao analisarmos profundamente o sincretismo religioso, chegamos a conclusão que, teologicamente, o mesmo não faz sentido. Porquê? Pelo simples fato que os Orixás, como forças espirituais, sempre existiram, ou sejam não passara a “existir” quando do surgimento da Igreja Católica e de seus Santos.
Para deixar este ponto de vista mais claro, façamos uma pequena analogia: A) Levando-se em conta que São Sebastião viveu por volta do ano 250 D.C, a linha ou vibração de Oxossi teria menos de 1.800 anos, ou seja, só teria passado a existir com a morte e conseqüente canonização do legionário romano. B) São Jerônimo viveu de 347 DC a 420 DC, portanto a linha ou vibração de Xangô teria menos de 1.600 anos. C) São Lázaro, contemporâneo de São João Batista, que viveu entre os anos 5 e 28 DC, o que faria a linha ou vibração de Yorimá (Pretos-Velhos, Obaluaye) tivesse menos de 1975 anos. Baseados nisto, vemos que seria impossível que as sete linhas de Umbanda fossem sendo criadas aos poucos, dependendo da morte e posterior canonização dos Santos da Igreja romana.
Por outro lado, na visão prática, o sincretismo religioso ainda é necessário, apesar, de como já dissemos, não ter sentido teologicamente falando. Acontece que a Umbanda abarca vários graus de consciência, abraçando tanto o intelectual, quanto o analfabeto. Diante de nossas Tradições de origem judaico-cristã, o Astral Superior permite o uso de imagens para que os mais simples, culturalmente falando, possam identificar as características dos Orixás nos Santos católicos, fazendo com que suas imagens sejam pontos de concentração e referência dos fiéis. Acreditamos que com o passar do tempo e a evolução espiritual das humanas criaturas, estes artifícios utilizados pelo Astral Superior não serão mais necessários, visto que os véus que encobrem o entendimento pleno das coisas espirituais cairá completamente.
MAS EXISTE MUITA CONFUSÃO E CONTROVERSIA DEIXANDO O TEMA A DEPENDER DA FÉ DE CADA UM QUE PODERÁ OPTAR POR UMA ESCOLHA. NA UMBANDA ASTROLOGICA TENTO OUVIR A VOZ DA RAZAO PELA SEMELHANÇA DOS SANTOS COM OS ORIXAS EM MUITOS ASPECTOS, POR ISSO AO USAR O SINCRETISMO USO AS SEGUINTES CORRELAÇÕES:
OGUM/SAO JORGE - OXOSSI/SAO SEBASTIAO - IEMANJA/NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES - OXUM/NOSSA SENHORA DA CONCEIÇAO - OMULU/SAO LAZARO - OBALUAE/SAO ROQUE - IANSA/SANTA BARBARA - EUA/SANTA LUZIA - OXUMARE/SAO BARTOLOMEU - XANGO/SAO JOAO BATISTA - OSSAIM/SAO BENEDITO - NANA/ SANTA ANA - sendo estes os mais cultuados.
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador
Postado por Umbanda-Astrologica às 14:23
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O PODER E PREPARO DOS BANHOS
O PODER E PREPARO DOS BANHOS
PREPARAÇÃO DOS BANHOS:
Os banhos de ervas devem ser preparados por pessoas especializadas dentro dos terreiros ou por você mesmo(a), com a orientação de seu Zelador de Santo (Pai de Santo).
Nos candomblés quem colhe as ervas é o Mão-de-Ofã, ou Olossain, que antes de entrar na mata saúda Ossãe (orixá das ervas e folhas) e oferece-lhe um cachimbo de barro, mel, aguardente e moedas. Esse sacerdote que se dedica às folhas, nos cultos de Nação, é o Babalossaim, e ele usa seus dotes a cura, para a preparação de amacis e feitura de Santo no candomblé.
Na Umbanda, os Pais e Mães de Santo tem o conhecimento do uso das ervas e no preparo delas.
Acenda uma vela branca e ofereça ao seu anjo de guarda. Ponha água (de preferência mineral) dentro da bacia juntamente com a erva, e macere-a até extrair o sumo. Deixe descansar a mistura, dependendo da “dureza”, por algumas horas (flores, brotos e folhas), até por dias (caules, cipós e raízes). Durante este processo, é importante que o filho de fé, ou cante algum ponto correspondente, ou ao menos esteja concentrado e vibrando positivamente.
Retire o excesso das folhas da bacia; tome seu banho de asseio normal; depois o de descarrego, se indicado;e, depois tome o banho com o amaci, lavando bem a cabeça, a nuca, o frontal e os demais chacras, (o banho deverá permanecer no corpo), vista uma roupa branca. Procure se recolher por uns trinta (30) minutos, mentalizando seu orixá.
Em todos os banhos, onde se usam as ervas, devemos nos preocupar com alguns detalhes :
Ao adentrar numa mata para colher ervas ou mesmo num jardim, saudamos sempre Ossaim que é responsável pelas folhas;
Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo;
Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas;
Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente usemos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a;
Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes;
Lavar as ervas em água limpa e corrente;
Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o Prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho;
A quantidade de ervas, que irão compor o banho, são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e afins com o tipo de banho.
Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é apenas sugestivo o efeito.
Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar.
Os banhos não devem ser feitos nas horas abertas do dia (06 horas, 12 horas ou meio-dia, 18 horas e 24 horas ou meia-noite), pois as horas abertas são horas “livres” onde todo o tipo de energia “corre”. Só realizamos banhos nestas horas, normalmente os descarregos com ervas, quando uma entidade prescrever (normalmente um Exú).
Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho.
Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Retiramos os restos das ervas que ficaram sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E despachamos em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.
OUTROS BANHOS:
Além destes banhos preparados, podemos contar com outros tipos de banhos, que podem ter algum efeito, dependendo da maneira que os encaremos:
BANHOS NATURAIS:
Não são apenas os banhos preparados que são usados para descarga/energização, os banhos naturais são excelentes. Por exemplo: os banhos de cachoeira, de mar, de água de Mina, de chuva (axé de Nanã), de rio, etc.
São banhos que realizamos em locais de vibração da natureza, onde as energias são abundantes. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronal e frontal). Claro que devemos para isto buscar locais livres da poluição.
Dentre eles podemos destacar:
BANHOS DE CHUVA:
O banho de chuva é uma lavagem do corpo associada à Nanã; uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.
BANHOS DE MAR:
Ótimos para descarrego e para energização, principalmente sob a vibração de Iemanjá.
Podemos ir molhando os chacras à medida que vamos adentrando no mar, pedindo licença para o povo do mar e para Mamãe Iemanjá. No final, podemos dar um bom mergulho de cabeça, imaginando que estamos deixando todas as impurezas espirituais e recarregando os corpos de sutis energias. Ideal se realizado em mar com ondas e sob o sol.
Diferente do banho de sal grosso, que descarrega energias positivas e negativas, o banho de mar limpa nossa aura e a imanta de energias positivas.
Podemos encontrar referência às poderosas energias do Mar no livro “ENTRE O CÉU E A TERRA”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz, no capítulo 5 - Valiosos Apontamentos:
“- O oceano é miraculoso reservatório de forças - elucidou Clarêncio, de maneira expressiva -; até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da Terra, de modo a receberem refazimento e repouso”.
No livro “FAZ PARTE DO MEU SHOW”, de Robson Pinheiro, encontramos várias referências do benefício que os recém-desencarnados recebem ao se aproximar das praias.
No livro “VOLTEI”, também escrito por Francisco Cândido Xavier, a equipe responsável pelo trabalho de ajuda aos recém-desencarnados faz os primeiros atendimentos na praia.
BANHOS DE CACHOEIRA:
A cachoeira está geralmente em um ponto afastado do barulho, e em sua maioria não possui um movimento intenso de pessoas, recebendo seus visitantes de forma espaçada.
Em volta da cachoeira existe um ecossistema com plantas, rochas, animais, insetos, etc. É como se fosse um pequeno mundo!
A água da cachoeira, em sua grande maioria, é limpa, pura e cristalina. A corrente garante que essa água esteja sempre circulando, passando por pedras, sendo banhada pelo sol, entrando em contato com inúmeros elementos da Natureza e carregando-os consigo, porque como vimos anteriormente, a água é um ótimo condutor.
Aqueles que são um pouco mais sensíveis ou que se esforçam em concentração perto de uma cachoeira podem sentir que existe uma vida que rege todo o ecossistema da cachoeira. Alguns ouvem uma melodia, outros vêem miríades de luz, outros somente sentem uma paz intraduzível quando se aproximam desse ambiente.
Com a mesma função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias, ao mesmo tempo que limpamos toda a nossa alma. Saudemos, pois Mamãe Oxum e todo povo d’água. Ideal se tomado em cachoeiras localizadas próximas de matas e sob o sol.
Ao se banhar em uma queda de água ou ao mergulhar no poço formado por uma cachoeira é impossível não se sentir mais leve. Esse Orixá transforma as poderosas energias que vêem do alto para manutenção da vida e a “condução” dessa vida pelo rio que se forma com a cachoeira.
A pedra parece viva, as plantas parecem mais brilhantes, o ar é impregnado por alguma substancia X, de aroma agradável, as aves parecem brincar de forma angelical.
Assim é o ambiente de uma cachoeira. Ao se banhar em uma cachoeira uma torrente de energias positivas o envolve, imantando e limpando sua aura de forma espetacular.
Cada cachoeira é um espetáculo diferente. Por isso, pare e se concentre em cada uma, você conseguirá sentir a diferença.
CUIDADOS
Nenhum banho deve ser jogado sobre a cabeça, exceto os de ervas ou essências de Oxalá ou dos Orixás que compõe a Tríade da Coroa do médium. Os demais banhos devem ser tomados sempre do pescoço até os pés (Exceto sob determinação específica de um guia, e mesmo neste caso devemos confirmar se entendemos corretamente o solicitado).
Há banhos para todos os Orixás e Entidades e sempre que tiver dúvida consulte-os ou consulte um dos dirigentes da casa sobre o banho a ser tomado.
Muitos banhos têm dia e hora para tomar, portanto, consulte um dos dirigentes da casa se tiver dúvidas.
Carlinhos Lima -Astrologo.
Postado por Umbanda-Astrologica às 09:32
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PREPARAÇÃO DOS BANHOS:
Os banhos de ervas devem ser preparados por pessoas especializadas dentro dos terreiros ou por você mesmo(a), com a orientação de seu Zelador de Santo (Pai de Santo).
Nos candomblés quem colhe as ervas é o Mão-de-Ofã, ou Olossain, que antes de entrar na mata saúda Ossãe (orixá das ervas e folhas) e oferece-lhe um cachimbo de barro, mel, aguardente e moedas. Esse sacerdote que se dedica às folhas, nos cultos de Nação, é o Babalossaim, e ele usa seus dotes a cura, para a preparação de amacis e feitura de Santo no candomblé.
Na Umbanda, os Pais e Mães de Santo tem o conhecimento do uso das ervas e no preparo delas.
Acenda uma vela branca e ofereça ao seu anjo de guarda. Ponha água (de preferência mineral) dentro da bacia juntamente com a erva, e macere-a até extrair o sumo. Deixe descansar a mistura, dependendo da “dureza”, por algumas horas (flores, brotos e folhas), até por dias (caules, cipós e raízes). Durante este processo, é importante que o filho de fé, ou cante algum ponto correspondente, ou ao menos esteja concentrado e vibrando positivamente.
Retire o excesso das folhas da bacia; tome seu banho de asseio normal; depois o de descarrego, se indicado;e, depois tome o banho com o amaci, lavando bem a cabeça, a nuca, o frontal e os demais chacras, (o banho deverá permanecer no corpo), vista uma roupa branca. Procure se recolher por uns trinta (30) minutos, mentalizando seu orixá.
Em todos os banhos, onde se usam as ervas, devemos nos preocupar com alguns detalhes :
Ao adentrar numa mata para colher ervas ou mesmo num jardim, saudamos sempre Ossaim que é responsável pelas folhas;
Antes de colhermos as ervas, toquemos levemente a terra, para que descarreguemos nossas mãos de qualquer carga negativa, que é levada para o solo;
Não utilizar ferramentas metálicas para colher, dê preferência em usar as próprias mãos, já que o metal faz com que diminua o poder energético das ervas;
Normalmente usamos folhas, flores, frutos, pequenos caules, cascas, sementes e raízes para os banhos, embora dificilmente usemos as raízes de uma planta, pois estaríamos matando-a;
Colocar as ervas colhidas em sacos plásticos, já que são elementos isolantes, pois até chegarmos em casa, estaremos passando por vários ambientes;
Lavar as ervas em água limpa e corrente;
Os banhos ritualísticos devem ser feitos com ervas frescas, isto é, não se demorar muito para usá-las, pois o Prana contido nelas, vai se dispersando e perde-se o efeito do banho;
A quantidade de ervas, que irão compor o banho, são 1 ou 3 ou 5 ou 7 ervas diferentes e afins com o tipo de banho.
Não usar aqueles banhos preparados e vendidos em casas de artigos religiosos, já que normalmente as ervas já estão secas, não se sabe a procedência nem a qualidade das ervas, nem se sabe em que lua foi colhida, além de não ter serventia alguma, é apenas sugestivo o efeito.
Banhos feitos com água quente devem ser feitos por meio da abafação e não fervimento da água e ervas, isto é, esquenta-se a água, até quase ferver, apague o fogo, deposite as ervas e abafe com uma tampa, mantenha esta imersão por uns 10 minutos antes de usar.
Os banhos não devem ser feitos nas horas abertas do dia (06 horas, 12 horas ou meio-dia, 18 horas e 24 horas ou meia-noite), pois as horas abertas são horas “livres” onde todo o tipo de energia “corre”. Só realizamos banhos nestas horas, normalmente os descarregos com ervas, quando uma entidade prescrever (normalmente um Exú).
Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade, já que o esfregar cria cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho.
Após o banho, é importante saber desfazer-se dos restos das ervas. Retiramos os restos das ervas que ficaram sobre o nosso corpo, juntamos com o que ficou no chão. E despachamos em algum local de vibração da natureza como, por exemplo, num Rio (rio abaixo), no mar, numa mata, etc.; Ou até mesmo em água corrente.
OUTROS BANHOS:
Além destes banhos preparados, podemos contar com outros tipos de banhos, que podem ter algum efeito, dependendo da maneira que os encaremos:
BANHOS NATURAIS:
Não são apenas os banhos preparados que são usados para descarga/energização, os banhos naturais são excelentes. Por exemplo: os banhos de cachoeira, de mar, de água de Mina, de chuva (axé de Nanã), de rio, etc.
São banhos que realizamos em locais de vibração da natureza, onde as energias são abundantes. Neste caso, não precisamos nos preocupar em não molhar os chacras superiores (coronal e frontal). Claro que devemos para isto buscar locais livres da poluição.
Dentre eles podemos destacar:
BANHOS DE CHUVA:
O banho de chuva é uma lavagem do corpo associada à Nanã; uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.
BANHOS DE MAR:
Ótimos para descarrego e para energização, principalmente sob a vibração de Iemanjá.
Podemos ir molhando os chacras à medida que vamos adentrando no mar, pedindo licença para o povo do mar e para Mamãe Iemanjá. No final, podemos dar um bom mergulho de cabeça, imaginando que estamos deixando todas as impurezas espirituais e recarregando os corpos de sutis energias. Ideal se realizado em mar com ondas e sob o sol.
Diferente do banho de sal grosso, que descarrega energias positivas e negativas, o banho de mar limpa nossa aura e a imanta de energias positivas.
Podemos encontrar referência às poderosas energias do Mar no livro “ENTRE O CÉU E A TERRA”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz, no capítulo 5 - Valiosos Apontamentos:
“- O oceano é miraculoso reservatório de forças - elucidou Clarêncio, de maneira expressiva -; até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da Terra, de modo a receberem refazimento e repouso”.
No livro “FAZ PARTE DO MEU SHOW”, de Robson Pinheiro, encontramos várias referências do benefício que os recém-desencarnados recebem ao se aproximar das praias.
No livro “VOLTEI”, também escrito por Francisco Cândido Xavier, a equipe responsável pelo trabalho de ajuda aos recém-desencarnados faz os primeiros atendimentos na praia.
BANHOS DE CACHOEIRA:
A cachoeira está geralmente em um ponto afastado do barulho, e em sua maioria não possui um movimento intenso de pessoas, recebendo seus visitantes de forma espaçada.
Em volta da cachoeira existe um ecossistema com plantas, rochas, animais, insetos, etc. É como se fosse um pequeno mundo!
A água da cachoeira, em sua grande maioria, é limpa, pura e cristalina. A corrente garante que essa água esteja sempre circulando, passando por pedras, sendo banhada pelo sol, entrando em contato com inúmeros elementos da Natureza e carregando-os consigo, porque como vimos anteriormente, a água é um ótimo condutor.
Aqueles que são um pouco mais sensíveis ou que se esforçam em concentração perto de uma cachoeira podem sentir que existe uma vida que rege todo o ecossistema da cachoeira. Alguns ouvem uma melodia, outros vêem miríades de luz, outros somente sentem uma paz intraduzível quando se aproximam desse ambiente.
Com a mesma função do banho de mar, só que executado em águas doces. A queda d’água provoca um excelente “choque” em nosso corpo, restituindo as energias, ao mesmo tempo que limpamos toda a nossa alma. Saudemos, pois Mamãe Oxum e todo povo d’água. Ideal se tomado em cachoeiras localizadas próximas de matas e sob o sol.
Ao se banhar em uma queda de água ou ao mergulhar no poço formado por uma cachoeira é impossível não se sentir mais leve. Esse Orixá transforma as poderosas energias que vêem do alto para manutenção da vida e a “condução” dessa vida pelo rio que se forma com a cachoeira.
A pedra parece viva, as plantas parecem mais brilhantes, o ar é impregnado por alguma substancia X, de aroma agradável, as aves parecem brincar de forma angelical.
Assim é o ambiente de uma cachoeira. Ao se banhar em uma cachoeira uma torrente de energias positivas o envolve, imantando e limpando sua aura de forma espetacular.
Cada cachoeira é um espetáculo diferente. Por isso, pare e se concentre em cada uma, você conseguirá sentir a diferença.
CUIDADOS
Nenhum banho deve ser jogado sobre a cabeça, exceto os de ervas ou essências de Oxalá ou dos Orixás que compõe a Tríade da Coroa do médium. Os demais banhos devem ser tomados sempre do pescoço até os pés (Exceto sob determinação específica de um guia, e mesmo neste caso devemos confirmar se entendemos corretamente o solicitado).
Há banhos para todos os Orixás e Entidades e sempre que tiver dúvida consulte-os ou consulte um dos dirigentes da casa sobre o banho a ser tomado.
Muitos banhos têm dia e hora para tomar, portanto, consulte um dos dirigentes da casa se tiver dúvidas.
Carlinhos Lima -Astrologo.
Postado por Umbanda-Astrologica às 09:32
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A HOMOSSEXUALIDADE NA UMBANDA.
A HOMOSSEXUALIDADE NA UMBANDA.
Os gays estão presentes em todas religiões, mesmo nas mais homofóbicas. Não é segredo para ninguém o batalhão de homossexuais na Igreja Católica e em número menor nas Protestantes: como porém o cristianismo condena o amor entre pessoas do mesmo sexo, tudo acontece de baixo do pano, na hipocrisia. Há estimativas de que 40% do clero católico brasileiro é homossexual.
O número alto de padres com Aids e padres gays assassinados comprova a veracidade desta presença.
Quanto à presença maior de gays e lésbicas no candomblé se explica por ser uma religião que não interfere na vida sexual de seus adeptos (não há noção explícita de virtude e pecado, muito menos a condenação dos pecados contra a castidade); há Orixás que têm vida sexual bastante irregular de acordo com os padrões oficiais de nossa cultura sexual (Iemanjá casou-se com o irmão e foi violentada por seu próprio filho de quem teve outro filho); há Orixás que são transexuais, isto é, mudam de sexo, como Logun-Edé e Oxumaré, que uma metade do ano são homens, a outra metade, mulher.
A maior parte dos principais pais de santo no passado e presente foram e são ou bissexuais ou homossexuais. Filhos de santo a mesma coisa. Todo mundo sabe, mas não se fala, não se assume. Tolera-se mas não há um discurso articulado de defesa da livre orientação sexual dos indivíduos, o que é uma pena, pois apesar de muito praticado, o homossexualismo continua sendo, no candomblé.
Gay tem muito a ver com vaidade, culto do corpo, curtição de roupas, modas, "fechação". Não é à toa que o movimento gay tem como símbolo o arco-íris - todas as cores! Há estudos antropológicos que sugerem que muitos gays buscam o candomblé como forma de exteriorizar sua feminilidade reprimida, recebendo orixás mulheres quando possuídos, dando vazão à sua "alma de mulher" quando participam da confecção das roupas e adereços rituais.
Logun-Edé e Oxumaré dizem alguns estudiosos que são "transexuais" ou "hermafroditas sociais", incorporando ao longo do ano, os dois sexos. O próprio Oxalá também participa desta dualidade, pois segundo alguns mitos yorubás, reúne em si o lado masculino e feminino - aliás, como muitos outros deuses antigos. Mas eu não creio nisso totalmente, antes acho que existe suas personificaçoes e dualidade, sem comprometer sua natureza pessoal desses orixas. Iansã é mulher-macho, veste calça e tem cavanhaque, além de ser forte e poderosa "como um homem". Oxóssi, caçador, consta em alguns mitos antigos que manteve relação amorosa e sexual com o orixá as folhas, Ossaim ou Ossanha.
Pelo Brasil a fora, muitos e travestis e gays, sobretudo de classes mais humildes, incorporaram palavras de inspiração nagô (ou yoruba, que é a mesma coisa) em seu linguajar diário. Alguns exemplos: mona=mulher; adé=gay; aló=lésbica; edi=pênis; ocan=bunda; ocó=homem; uó=coisa ruim, etc. A explicação para o uso desses termos pela cultura gay brasileira tem a ver com a frequencia de muitos homossexuais brancos e negros nos terreiros afro-brasileiros e pela significativa presença de negros na comunidade gay. Como outros "dialetos" grupais, é uma forma de através de linguagem cifrada evitar que pessoas de fora entendam conversas mais íntimas dos próprios homossexuais.
Por exagerar a efeminação, que é cada vez menos frequente entre os homossexuais - que adotam o modelo da "bicha barby", malhados, viris. O Grupo Gay da Bahia há anos protesta contra estes estereótipos que ridicularizam os homossexuais.
No entanto isso não acontece por causa do orixa, por incorporar Pombagira ou por causa de rituais magisticos, mas por uma fraqueza espiritual e por uma opçao. Em algus casos nota-se que a uma força como sendo genetica ou hereditaria. Mas é possivel que algus casos sejam por causa de uma ordem carmica de provação para testar a pessoa e sua sexualidade. O mesmo pode se dizer das lesbicas que tem os mais variados motivos e explicações.
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.
Postado por Umbanda-Astrologica às 07:06
Marcadores: CONCEITOS DE UMBANDA - ASTROLOGICA
Os gays estão presentes em todas religiões, mesmo nas mais homofóbicas. Não é segredo para ninguém o batalhão de homossexuais na Igreja Católica e em número menor nas Protestantes: como porém o cristianismo condena o amor entre pessoas do mesmo sexo, tudo acontece de baixo do pano, na hipocrisia. Há estimativas de que 40% do clero católico brasileiro é homossexual.
O número alto de padres com Aids e padres gays assassinados comprova a veracidade desta presença.
Quanto à presença maior de gays e lésbicas no candomblé se explica por ser uma religião que não interfere na vida sexual de seus adeptos (não há noção explícita de virtude e pecado, muito menos a condenação dos pecados contra a castidade); há Orixás que têm vida sexual bastante irregular de acordo com os padrões oficiais de nossa cultura sexual (Iemanjá casou-se com o irmão e foi violentada por seu próprio filho de quem teve outro filho); há Orixás que são transexuais, isto é, mudam de sexo, como Logun-Edé e Oxumaré, que uma metade do ano são homens, a outra metade, mulher.
A maior parte dos principais pais de santo no passado e presente foram e são ou bissexuais ou homossexuais. Filhos de santo a mesma coisa. Todo mundo sabe, mas não se fala, não se assume. Tolera-se mas não há um discurso articulado de defesa da livre orientação sexual dos indivíduos, o que é uma pena, pois apesar de muito praticado, o homossexualismo continua sendo, no candomblé.
Gay tem muito a ver com vaidade, culto do corpo, curtição de roupas, modas, "fechação". Não é à toa que o movimento gay tem como símbolo o arco-íris - todas as cores! Há estudos antropológicos que sugerem que muitos gays buscam o candomblé como forma de exteriorizar sua feminilidade reprimida, recebendo orixás mulheres quando possuídos, dando vazão à sua "alma de mulher" quando participam da confecção das roupas e adereços rituais.
Logun-Edé e Oxumaré dizem alguns estudiosos que são "transexuais" ou "hermafroditas sociais", incorporando ao longo do ano, os dois sexos. O próprio Oxalá também participa desta dualidade, pois segundo alguns mitos yorubás, reúne em si o lado masculino e feminino - aliás, como muitos outros deuses antigos. Mas eu não creio nisso totalmente, antes acho que existe suas personificaçoes e dualidade, sem comprometer sua natureza pessoal desses orixas. Iansã é mulher-macho, veste calça e tem cavanhaque, além de ser forte e poderosa "como um homem". Oxóssi, caçador, consta em alguns mitos antigos que manteve relação amorosa e sexual com o orixá as folhas, Ossaim ou Ossanha.
Pelo Brasil a fora, muitos e travestis e gays, sobretudo de classes mais humildes, incorporaram palavras de inspiração nagô (ou yoruba, que é a mesma coisa) em seu linguajar diário. Alguns exemplos: mona=mulher; adé=gay; aló=lésbica; edi=pênis; ocan=bunda; ocó=homem; uó=coisa ruim, etc. A explicação para o uso desses termos pela cultura gay brasileira tem a ver com a frequencia de muitos homossexuais brancos e negros nos terreiros afro-brasileiros e pela significativa presença de negros na comunidade gay. Como outros "dialetos" grupais, é uma forma de através de linguagem cifrada evitar que pessoas de fora entendam conversas mais íntimas dos próprios homossexuais.
Por exagerar a efeminação, que é cada vez menos frequente entre os homossexuais - que adotam o modelo da "bicha barby", malhados, viris. O Grupo Gay da Bahia há anos protesta contra estes estereótipos que ridicularizam os homossexuais.
No entanto isso não acontece por causa do orixa, por incorporar Pombagira ou por causa de rituais magisticos, mas por uma fraqueza espiritual e por uma opçao. Em algus casos nota-se que a uma força como sendo genetica ou hereditaria. Mas é possivel que algus casos sejam por causa de uma ordem carmica de provação para testar a pessoa e sua sexualidade. O mesmo pode se dizer das lesbicas que tem os mais variados motivos e explicações.
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.
Postado por Umbanda-Astrologica às 07:06
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Exus Caveira
Exus Caveira
Exu Caveira, dizem alguns, é um desdobramento do próprio Sr. Omolu que assume a forma de Exu Caveira para trabalhar mais ativamente nas Giras de Quimbanda. É, digamos assim, o braço direito deste Orixá. Também existe quem fale que os Senhores João Caveira, Tata Caveira, Exu Caveira e Exu Caveirinha são a mesma entidade desdobrando-se ou mesmo apresentando-se cada vez com um destes 4 nomes, coisa que acho difícil pois o trabalho nas Giras de Quimbanda tem mostrado por diversas vezes os 4 incorporados em um mesmo trabalho, com personalidades parecidas porém características próprias, individuais de cada um, tenho certeza que os 4 existem de fato como entidades distintas; porém talvez tenham mesmo se originado num desdobramento ocorrido num passado distante, anterior a própria criação, não tenho dúvidas de que Seu Caveirinha e Seu João Caveira pertencem a mesma falange, teoria esta que desmente as decodificações anteriores baseadas nas falanges de divindades pagãs e descrições do Grimorium Verum isso apesar de em muitas vezes o sincretismo indicar e descrever também, de fato, características próprias destes espíritos.
Exu Caveira, juntamente com Seu Tata Caveira, são responsáveis diretos pela administração do vício na Terra, na maior parte vicio em drogas pesadas que alteram a percepção e causam dependência física e ou psíquica, incluindo álcool e cigarros, eles podem também facilmente influir na sanidade corporal e psíquica das pessoas tirando ou dando lucidez e ou saúde física, claro que sempre de acordo com o merecimento, Karma, da pessoa que sofre sua influência ou de sua falange. Exu não pode simplesmente fazer mal a um inocente por isso a importância de se levar uma vida correta. O vício é usado como ferramenta de trabalho por Exu no dever de fazer cumprir o Karma, ou mesmo como provação. O livre arbítrio nos da o poder da decisão, podemos escolher formas mais brandas de cumprir nosso Karma e de cuidar de nossa evolução e para isso podemos contar com a proteção de Exu contra estes perigos e armadilhas aonde ele é o mestre.
A falange dos Caveira mexe profundamente com o nosso conjunto dos processos psíquicos conscientes e inconscientes devido ao grande medo da morte que trazemos, dentro da maioria de nós, enquanto encarnados. Por termos também impressa em nossa psique serem estas entidades responsáveis diretos pelo desencarne, nada mais justo que lhes prestarmos o devido respeito evitando assim qualquer espécie de distúrbio no campo que lhes pertence. É sincretizado com a divindade pagã conhecida, em sânscrito, por Sergulath, e sua falange, pela ordem: Próculo, Haristum, Brulefer, Pentagnony, Aglassis, Sidragosam, Minoson e Bucon, perfazendo um total de nove, número este o preferido de Exu Caveira e por ele utilizado na magia.
Não se deve evocar ou invocar essa entidade a menos que ela se apresente, ela é uma das mais perigosas e muitas das magias negras que são realizadas no mundo hoje tem ha ver com espritos baixos que trabalham pela linha de Caveira das Trevas. O Exu redimido que detem a Ordem da Linha de Yorima não se apresenta para magia negra. Antes ele cumpre seu importante papel que é cuidar dos assuntos da vida e da morte. Além do mais o Grande Elegbará Caveira nunca encarnou é uma forma de ministro da criação que tem o papel de arrebanhar aqueles que precisam de evolução.
Ele estava presente na cena da criação, no monte onde foi feita a crucificação (Golgota) ele tambem estava presente. Ele é o anjo responsavel pela morte, ou mudança de planos dos seres humanos. É um dos quatro cavaleiros do Apocalipse e é indispensavel pela manutenção da evolução da raça humana.
Mas tem tambem o Grande Anjo Negro ou Genio contrario que trabalho pelo fracasso e é este que trabalha na macumba. Muitas pessoas que sofrem hoje, por meio de vicios, dividas, derrotas, e estão a perder tudo, possivelmente tem haver com este anjo negro cruel. Pois ele manipula tramas diabolicas, Pombagiras baixas inescrupulosas, inveja e rancores.
Eu ja sonhei e ja tive visão com estes seres, e confesso que fiquei com muito medo. São temerosos e nos deixam tremolos. Devemos orar sempre, para não cair nas suas labias, pois incetivam, homicidios, suidios e roubos. Que Deus nos proteja. Amem!
Carlinhos Lima - Astrologo.
Postado por Umbanda-Astrologica às 14:55
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Exu Caveira, dizem alguns, é um desdobramento do próprio Sr. Omolu que assume a forma de Exu Caveira para trabalhar mais ativamente nas Giras de Quimbanda. É, digamos assim, o braço direito deste Orixá. Também existe quem fale que os Senhores João Caveira, Tata Caveira, Exu Caveira e Exu Caveirinha são a mesma entidade desdobrando-se ou mesmo apresentando-se cada vez com um destes 4 nomes, coisa que acho difícil pois o trabalho nas Giras de Quimbanda tem mostrado por diversas vezes os 4 incorporados em um mesmo trabalho, com personalidades parecidas porém características próprias, individuais de cada um, tenho certeza que os 4 existem de fato como entidades distintas; porém talvez tenham mesmo se originado num desdobramento ocorrido num passado distante, anterior a própria criação, não tenho dúvidas de que Seu Caveirinha e Seu João Caveira pertencem a mesma falange, teoria esta que desmente as decodificações anteriores baseadas nas falanges de divindades pagãs e descrições do Grimorium Verum isso apesar de em muitas vezes o sincretismo indicar e descrever também, de fato, características próprias destes espíritos.
Exu Caveira, juntamente com Seu Tata Caveira, são responsáveis diretos pela administração do vício na Terra, na maior parte vicio em drogas pesadas que alteram a percepção e causam dependência física e ou psíquica, incluindo álcool e cigarros, eles podem também facilmente influir na sanidade corporal e psíquica das pessoas tirando ou dando lucidez e ou saúde física, claro que sempre de acordo com o merecimento, Karma, da pessoa que sofre sua influência ou de sua falange. Exu não pode simplesmente fazer mal a um inocente por isso a importância de se levar uma vida correta. O vício é usado como ferramenta de trabalho por Exu no dever de fazer cumprir o Karma, ou mesmo como provação. O livre arbítrio nos da o poder da decisão, podemos escolher formas mais brandas de cumprir nosso Karma e de cuidar de nossa evolução e para isso podemos contar com a proteção de Exu contra estes perigos e armadilhas aonde ele é o mestre.
A falange dos Caveira mexe profundamente com o nosso conjunto dos processos psíquicos conscientes e inconscientes devido ao grande medo da morte que trazemos, dentro da maioria de nós, enquanto encarnados. Por termos também impressa em nossa psique serem estas entidades responsáveis diretos pelo desencarne, nada mais justo que lhes prestarmos o devido respeito evitando assim qualquer espécie de distúrbio no campo que lhes pertence. É sincretizado com a divindade pagã conhecida, em sânscrito, por Sergulath, e sua falange, pela ordem: Próculo, Haristum, Brulefer, Pentagnony, Aglassis, Sidragosam, Minoson e Bucon, perfazendo um total de nove, número este o preferido de Exu Caveira e por ele utilizado na magia.
Não se deve evocar ou invocar essa entidade a menos que ela se apresente, ela é uma das mais perigosas e muitas das magias negras que são realizadas no mundo hoje tem ha ver com espritos baixos que trabalham pela linha de Caveira das Trevas. O Exu redimido que detem a Ordem da Linha de Yorima não se apresenta para magia negra. Antes ele cumpre seu importante papel que é cuidar dos assuntos da vida e da morte. Além do mais o Grande Elegbará Caveira nunca encarnou é uma forma de ministro da criação que tem o papel de arrebanhar aqueles que precisam de evolução.
Ele estava presente na cena da criação, no monte onde foi feita a crucificação (Golgota) ele tambem estava presente. Ele é o anjo responsavel pela morte, ou mudança de planos dos seres humanos. É um dos quatro cavaleiros do Apocalipse e é indispensavel pela manutenção da evolução da raça humana.
Mas tem tambem o Grande Anjo Negro ou Genio contrario que trabalho pelo fracasso e é este que trabalha na macumba. Muitas pessoas que sofrem hoje, por meio de vicios, dividas, derrotas, e estão a perder tudo, possivelmente tem haver com este anjo negro cruel. Pois ele manipula tramas diabolicas, Pombagiras baixas inescrupulosas, inveja e rancores.
Eu ja sonhei e ja tive visão com estes seres, e confesso que fiquei com muito medo. São temerosos e nos deixam tremolos. Devemos orar sempre, para não cair nas suas labias, pois incetivam, homicidios, suidios e roubos. Que Deus nos proteja. Amem!
Carlinhos Lima - Astrologo.
Postado por Umbanda-Astrologica às 14:55
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
PAI OGUM
PAI OGUM
Ogum é o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção. É o Trono Regente das milícias
celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.
Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a ordenação dos processos e dos procedimentos. O Trono da Lei é
eólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar elemental, já com dois pólos magnéticos ocupados por Orixás diferenciados em todos
os aspectos. O pólo magnético positivo é ocupado por Ogum e o pólo negativo é ocupado por Iansã.
Esta linha eólica pura dá sustentação a milhões de seres elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato com
um segundo elemento. Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu segundo elemento, etc. Portanto, na linha
pura do "ar elemental" só temos Ogum e Iansã como regentes.
Mas se estes dois Orixás são aplicadores da Lei (porque sua natureza é ordenadora), então eles se projetam e dão início às
suas hierarquias naturais, que são as que nos chegam através da Umbanda.
Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha de
forças da Lei.
Saibam que Oxalá tem sete Orixás positivos e outros sete negativos (todos Intermediários), que são seus opostos, e tem sete
Orixás neutros; Oxum tem sete Orixás intermediárias positivas e tem outras sete negativas, que são suas opostas; Oxossi tem sete
Orixás intermediários positivos, sete negativos, que são seus opostos, e tem sete outros que formam uma hierarquia vegetal neutra e
fechada ao conhecimento humano material; Xangô tem sete Orixás intermediários positivos e tem sete negativos, que são seus
opostos. E o mesmo acontece com Obaluayê e Iemanjá.
Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério "Guardião" e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveis
vibratórios e pólos magnéticos opostos, como acontece com outros. Não, senhores!
Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou seqüenciais, sem quebra de "estilo" , pois todos os Oguns, sejam os
regentes dos pólos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos, todos atuam da mesma forma e movidos por um único
sentido: aplicadores da Lei!
Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois não se permitem uma
conduta alternativa.
Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um "caboclo" de Ogum, avesso às condutas liberais dos
freqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos
espíritos incorporadores.
Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for
ordenado.
Oferenda: Velas brancas, azuis e vermelhas; cerveja, vinho tinto licoroso; flores diversas e cravos, depositados nos campos,
caminhos, encruzilhadas, etc.
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO "O CÓDIGO DA UMBANDA" DE RUBENS SARACENI; E QUE SE ENCONTRA, TAMBÉM, NO SITE GUARDIÕES DA LUZ.
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FILHOS DE OGUM
Ogum é o Orixá da guerra, da demanda, da luta. Seu filho carrega em seu gênio todas as suas características. É pessoa de tipo
esguio e procura sempre manter-se bem fisicamente. Adora o esporte e está sempre agitado e em movimento.
A sua impaciência é tão marcante que não gosta de esperar. É afoito. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar
como vai terminar e nem quando. Está sempre em busca do considerado o impossível.
Ama o desafio. Não recusa luta e quanto maior o obstáculo mais desperta a garra para ultrapassá-lo. Como os soldados que
conquistavam cidades e depois a largavam para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo:
quando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas.
Uma marca muito forte de seu Orixá, é tornar-se violento repentinamente. Seu gênio é muito forte. Não admite a injustiça e
costuma proteger os mais fracos, assumindo integralmente a situação daquele que quer proteger. Leal e correto, é um líder.
Sabe mandar sem nenhum constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde que não seja desrespeitado.
Adapta-se facilmente em qualquer lugar. Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida.
Por ser Ogum o Orixá do Ferro e do Fogo seu filho gosta muito de armas, facas, espadas e das coisas feitas em ferro ou latão.
É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza, falsidade e
a falta de garra. O difícil? é a sua maior tentação.
Nenhum filho de Ogum nasce equilibrado. Seu temperamento, difícil e rebelde, o torna, desde a infância, quase um
desajustado. Entretanto, como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades, com o crescimento vai se libertando e
acomodando-se às suas necessidades.
Quando os filhos de Ogum conseguem equilibrar seu gênio impulsivo com sua garra, a vida lhe fica bem mais fácil. Quando ele
consegue esperar ao menos 24 hs para decidir, evitaria muitos revezes, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e
estrategistas.
Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. Seu maior defeito é o gênio impulsivo
e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um vencedor.
Cor: vermelha e branca.
Ervas: Aroeira; Pata de Vaca; Carqueja; Losna; Comigo-Ninguém-Pode; Folhas de Romã; Espada de S. Jorge; Flecha de Ogum; Cinco
Folhas; Macaé; Folhas de Jurubeba.
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UMA LENDA DE OGUM
Ogum era o mais velho e mais combativo dos filhos de Odudua, o conquistador e rei de Ifé. Por isto tornou-se regente do reino
quando Odudua, momentaneamente, perdeu a visão. Ogum era guerreiro sanguinário e temível.
"Ogum, o valente guerreiro, o homem louco dos músculos de aço! Ogum, que tendo água em casa, lava-se com sangue!" Ogum
lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia, sempre, um rico espólio de suas expedições, além de numerosos escravos.
Todos esses bens conquistados ele entregava ao Ododua, seu pai, rei de Ifé. "Ogum, o violento guerreiro, o homem louco de
músculos de aço. Ogum, que tendo água em casa, lava-se com sangue!"
Ogum teve muitas aventuras galantes. Ele conheceu uma senhora chamada Elefunlosunlori - "aquela-que-pinta-a-cabeça-com-
pós-branco-e-vermelho."
Era mulher de orixá Okô, o deus da agricultura. De outra feita, indo para a guerra Ogum encontrou à margem de um riacho uma
outra mulher chamada Ojá, e com ele teve o filho Oxossi. Teve também três outras mulheres que tornaram-se, posteriormente
mulheres de Xangô. Kawô Kabiysi Alafin Oyô Alayeluwa!
"Saudemos o rei Xangô, o dono do palácio de Oyó, senhor do mundo!" A primeira, Iansâ, era
bela e fascinante; a segunda Oxum, coquete e vaidosa; a terceira Obá era vigorosa e invencível.
Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê. Antigamente, esta cidade era formada por sete aldeias. Por
isto chamam-no, ainda hoje, Ogum Mejejê Lodê Irê "Ogum das setes partes do Irê."
Ogum matou o rei Onirê e o substituiu pelo próprio filho conservando para si o título de rei. Ele é saudado como Ogum Onirê!
"Ogum rei de Irê!" Entretanto ele foi autorizado a usar apenas uma pequena coroa, "Akorô" dai ser chamado também de Ogum
Alakorô - "Ogum dono da pequena coroa."
Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum foi-se guerrear durante muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência,
ele não reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada, celebrava-se uma cerimônia, na qual, todo mundo devia aguardar
silêncio completo.
Ogum tinha fome e sede. Ele viu as jarras de vinho de palma, mas desconhecia que elas já estavam vazias. O silêncio geral
pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum cuja paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de espada e depois cortou
a cabeça de pessoas.
A cerimônia tendo acabada apareceu finalmente o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos prediletos: carne de chorro, de
preferência crua, caracóis com feijão, regados ao dendê e tudo acompanhado de muito vinho de palma. Os habitantes de Irê batiam
tambores e cantavam louvores: " Ogum violento guerreiro, o homem louco dos músculos de aço.
"Ogum, tendo água em casa lava-se com sangue! Os prazeres de Ogum são combates e brigas. O terrível orixá que morde a
si mesmo sem dó! Ogum mata o marido no fogo e a mulher no fogareiro. Ogum mata o ladrão e o proprietário da coisa roubada!"
Ogum arrependido e calmo lamentou seus atos de violência e disse que já viverá bastante, que viera agora o tempo de se
repousar. Ele baixou então sua espada e desapareceu sob a terra. Ogum tornara-se um Orixá.PAI OGUM
Ogum é o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção. É o Trono Regente das milícias
celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.
Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a ordenação dos processos e dos procedimentos. O Trono da Lei é
eólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar elemental, já com dois pólos magnéticos ocupados por Orixás diferenciados em todos
os aspectos. O pólo magnético positivo é ocupado por Ogum e o pólo negativo é ocupado por Iansã.
Esta linha eólica pura dá sustentação a milhões de seres elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato com
um segundo elemento. Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu segundo elemento, etc. Portanto, na linha
pura do "ar elemental" só temos Ogum e Iansã como regentes.
Mas se estes dois Orixás são aplicadores da Lei (porque sua natureza é ordenadora), então eles se projetam e dão início às
suas hierarquias naturais, que são as que nos chegam através da Umbanda.
Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha de
forças da Lei.
Saibam que Oxalá tem sete Orixás positivos e outros sete negativos (todos Intermediários), que são seus opostos, e tem sete
Orixás neutros; Oxum tem sete Orixás intermediárias positivas e tem outras sete negativas, que são suas opostas; Oxossi tem sete
Orixás intermediários positivos, sete negativos, que são seus opostos, e tem sete outros que formam uma hierarquia vegetal neutra e
fechada ao conhecimento humano material; Xangô tem sete Orixás intermediários positivos e tem sete negativos, que são seus
opostos. E o mesmo acontece com Obaluayê e Iemanjá.
Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério "Guardião" e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveis
vibratórios e pólos magnéticos opostos, como acontece com outros. Não, senhores!
Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou seqüenciais, sem quebra de "estilo" , pois todos os Oguns, sejam os
regentes dos pólos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos, todos atuam da mesma forma e movidos por um único
sentido: aplicadores da Lei!
Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois não se permitem uma
conduta alternativa.
Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um "caboclo" de Ogum, avesso às condutas liberais dos
freqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos
espíritos incorporadores.
Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for
ordenado.
Oferenda: Velas brancas, azuis e vermelhas; cerveja, vinho tinto licoroso; flores diversas e cravos, depositados nos campos,
caminhos, encruzilhadas, etc.
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO "O CÓDIGO DA UMBANDA" DE RUBENS SARACENI; E QUE SE ENCONTRA, TAMBÉM, NO SITE GUARDIÕES DA LUZ.
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FILHOS DE OGUM
Ogum é o Orixá da guerra, da demanda, da luta. Seu filho carrega em seu gênio todas as suas características. É pessoa de tipo
esguio e procura sempre manter-se bem fisicamente. Adora o esporte e está sempre agitado e em movimento.
A sua impaciência é tão marcante que não gosta de esperar. É afoito. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar
como vai terminar e nem quando. Está sempre em busca do considerado o impossível.
Ama o desafio. Não recusa luta e quanto maior o obstáculo mais desperta a garra para ultrapassá-lo. Como os soldados que
conquistavam cidades e depois a largavam para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo:
quando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas.
Uma marca muito forte de seu Orixá, é tornar-se violento repentinamente. Seu gênio é muito forte. Não admite a injustiça e
costuma proteger os mais fracos, assumindo integralmente a situação daquele que quer proteger. Leal e correto, é um líder.
Sabe mandar sem nenhum constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde que não seja desrespeitado.
Adapta-se facilmente em qualquer lugar. Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida.
Por ser Ogum o Orixá do Ferro e do Fogo seu filho gosta muito de armas, facas, espadas e das coisas feitas em ferro ou latão.
É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza, falsidade e
a falta de garra. O difícil? é a sua maior tentação.
Nenhum filho de Ogum nasce equilibrado. Seu temperamento, difícil e rebelde, o torna, desde a infância, quase um
desajustado. Entretanto, como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades, com o crescimento vai se libertando e
acomodando-se às suas necessidades.
Quando os filhos de Ogum conseguem equilibrar seu gênio impulsivo com sua garra, a vida lhe fica bem mais fácil. Quando ele
consegue esperar ao menos 24 hs para decidir, evitaria muitos revezes, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e
estrategistas.
Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. Seu maior defeito é o gênio impulsivo
e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um vencedor.
Cor: vermelha e branca.
Ervas: Aroeira; Pata de Vaca; Carqueja; Losna; Comigo-Ninguém-Pode; Folhas de Romã; Espada de S. Jorge; Flecha de Ogum; Cinco
Folhas; Macaé; Folhas de Jurubeba.
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UMA LENDA DE OGUM
Ogum era o mais velho e mais combativo dos filhos de Odudua, o conquistador e rei de Ifé. Por isto tornou-se regente do reino
quando Odudua, momentaneamente, perdeu a visão. Ogum era guerreiro sanguinário e temível.
"Ogum, o valente guerreiro, o homem louco dos músculos de aço! Ogum, que tendo água em casa, lava-se com sangue!" Ogum
lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia, sempre, um rico espólio de suas expedições, além de numerosos escravos.
Todos esses bens conquistados ele entregava ao Ododua, seu pai, rei de Ifé. "Ogum, o violento guerreiro, o homem louco de
músculos de aço. Ogum, que tendo água em casa, lava-se com sangue!"
Ogum teve muitas aventuras galantes. Ele conheceu uma senhora chamada Elefunlosunlori - "aquela-que-pinta-a-cabeça-com-
pós-branco-e-vermelho."
Era mulher de orixá Okô, o deus da agricultura. De outra feita, indo para a guerra Ogum encontrou à margem de um riacho uma
outra mulher chamada Ojá, e com ele teve o filho Oxossi. Teve também três outras mulheres que tornaram-se, posteriormente
mulheres de Xangô. Kawô Kabiysi Alafin Oyô Alayeluwa!
"Saudemos o rei Xangô, o dono do palácio de Oyó, senhor do mundo!" A primeira, Iansâ, era
bela e fascinante; a segunda Oxum, coquete e vaidosa; a terceira Obá era vigorosa e invencível.
Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê. Antigamente, esta cidade era formada por sete aldeias. Por
isto chamam-no, ainda hoje, Ogum Mejejê Lodê Irê "Ogum das setes partes do Irê."
Ogum matou o rei Onirê e o substituiu pelo próprio filho conservando para si o título de rei. Ele é saudado como Ogum Onirê!
"Ogum rei de Irê!" Entretanto ele foi autorizado a usar apenas uma pequena coroa, "Akorô" dai ser chamado também de Ogum
Alakorô - "Ogum dono da pequena coroa."
Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum foi-se guerrear durante muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência,
ele não reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada, celebrava-se uma cerimônia, na qual, todo mundo devia aguardar
silêncio completo.
Ogum tinha fome e sede. Ele viu as jarras de vinho de palma, mas desconhecia que elas já estavam vazias. O silêncio geral
pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum cuja paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de espada e depois cortou
a cabeça de pessoas.
A cerimônia tendo acabada apareceu finalmente o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos prediletos: carne de chorro, de
preferência crua, caracóis com feijão, regados ao dendê e tudo acompanhado de muito vinho de palma. Os habitantes de Irê batiam
tambores e cantavam louvores: " Ogum violento guerreiro, o homem louco dos músculos de aço.
"Ogum, tendo água em casa lava-se com sangue! Os prazeres de Ogum são combates e brigas. O terrível orixá que morde a
si mesmo sem dó! Ogum mata o marido no fogo e a mulher no fogareiro. Ogum mata o ladrão e o proprietário da coisa roubada!"
Ogum arrependido e calmo lamentou seus atos de violência e disse que já viverá bastante, que viera agora o tempo de se
repousar. Ele baixou então sua espada e desapareceu sob a terra. Ogum tornara-se um Orixá.
Maria Padilha das Sete Catacumbas
Vativa ficou totalmente arrepiada quando ouviu o que a bruxa lhe disse: - Precisamos do sangue de um inocente! - Sua mente imediatamente focalizou a imagem de Yorg, seu pequeno filho de apenas três anos.
Seus pensamentos vagaram por alguns instantes enquanto a mulher remexia em um pequeno caldeirão de ferro. Estava ali por indicação de uma vizinha que conhecia o problema pelo qual estava passando. Era casada, não tinha queixas do marido, mas de repente parece que uma loucura apoderou-se dela. Apaixonara-se por um rapazote de dezessete anos, ela uma mulher de trinta, bela e fogosa não resistira aos encantos do adolescente e sua vida transformou-se em um inferno. Já traira seu marido algumas vezes, mas desta vez era algo fora do comum, não conseguia conceber a vida longe do rapaz. Conversando com a vizinha, a quem contava tudo, esta aconselhou: - Vá falar com a bruxa Chiara ela resolve o assunto para você. - Pensou durante alguns dias e não resistiu, foi procurar pela feiticeira. O ambiente era horrível e a aparência da mulher assustadora, alta, muito magra, com apenas dois dentes na boca, vestia-se inteiramente de preto e fora logo dando a solução: - Vamos matar seu marido, aí você fica livre e se muda para outro povoado, bem distante, levando seu amante! - Vativa ficou assustada, não era essa a idéia. Não tinha porque matar seu marido. Não havia um jeito mais fácil? - De forma alguma, se o deixarmos vivo, quem morre é você! Mas não se preocupe eu cuido de tudo. - Foi aí que ela falou do sangue inocente. - A senhora está tentando dizer que tenho que sacrificar meu filho? - Para fazer omelete, quebram-se ovos... Vativa não estava acreditando, a mulher dizia barbaridades e sorria cinicamente. Levantou-se e saiu correndo apavorada. A risada histérica dada por Chiara ainda ecoava em seus ouvidos quando chegou a casa. Desse dia em diante suas noites tornaram-se um tormento, bastava fechar os olhos para ver aquele homem todo de preto que a apontava com uma bengala: - Agora você tem que fazer! - Em outras ocasiões ele dizia: - Você não presta mesmo, nunca prestou! - Vativa abria os olhos horrorizados e não conseguia mais dormir. Uma noite, já totalmente transtornada com a aparição freqüente, saiu gritando pela casa. Ouvindo os gritos da mãe o pequeno Yorg acordou e desatou a chorar. Sem saber como, a faca apareceu em sua mão. - Cale a boca garoto dos infernos! - A lâmina penetrou por três vezes no pequeno corpo. Retomando a consciência não suportou a visão do crime cometido e caiu desmaiada. Na queda, a vela que iluminava o pequeno ambiente caiu-lhe sobre as vestes e em pouco tempo o fogo consumia tudo. Por muitos anos o espírito de Vativa vagou até conseguir a chance de evoluir junto a um grupo de trabalhadores de esquerda. Hoje todos a conhecem pela grandeza dos trabalhos que pratica na linha da guardiã Maria Padilha, mas se há uma coisa que ela odeia é relembrar o fato, por isso poucas vezes o comenta. Com posto garantido na falange do cemitério detesta ser lembrada para amarrações e perde a compostura quando há um pedido do gênero. Saravá Maria Padilha das Sete Catacumbas!
Seus pensamentos vagaram por alguns instantes enquanto a mulher remexia em um pequeno caldeirão de ferro. Estava ali por indicação de uma vizinha que conhecia o problema pelo qual estava passando. Era casada, não tinha queixas do marido, mas de repente parece que uma loucura apoderou-se dela. Apaixonara-se por um rapazote de dezessete anos, ela uma mulher de trinta, bela e fogosa não resistira aos encantos do adolescente e sua vida transformou-se em um inferno. Já traira seu marido algumas vezes, mas desta vez era algo fora do comum, não conseguia conceber a vida longe do rapaz. Conversando com a vizinha, a quem contava tudo, esta aconselhou: - Vá falar com a bruxa Chiara ela resolve o assunto para você. - Pensou durante alguns dias e não resistiu, foi procurar pela feiticeira. O ambiente era horrível e a aparência da mulher assustadora, alta, muito magra, com apenas dois dentes na boca, vestia-se inteiramente de preto e fora logo dando a solução: - Vamos matar seu marido, aí você fica livre e se muda para outro povoado, bem distante, levando seu amante! - Vativa ficou assustada, não era essa a idéia. Não tinha porque matar seu marido. Não havia um jeito mais fácil? - De forma alguma, se o deixarmos vivo, quem morre é você! Mas não se preocupe eu cuido de tudo. - Foi aí que ela falou do sangue inocente. - A senhora está tentando dizer que tenho que sacrificar meu filho? - Para fazer omelete, quebram-se ovos... Vativa não estava acreditando, a mulher dizia barbaridades e sorria cinicamente. Levantou-se e saiu correndo apavorada. A risada histérica dada por Chiara ainda ecoava em seus ouvidos quando chegou a casa. Desse dia em diante suas noites tornaram-se um tormento, bastava fechar os olhos para ver aquele homem todo de preto que a apontava com uma bengala: - Agora você tem que fazer! - Em outras ocasiões ele dizia: - Você não presta mesmo, nunca prestou! - Vativa abria os olhos horrorizados e não conseguia mais dormir. Uma noite, já totalmente transtornada com a aparição freqüente, saiu gritando pela casa. Ouvindo os gritos da mãe o pequeno Yorg acordou e desatou a chorar. Sem saber como, a faca apareceu em sua mão. - Cale a boca garoto dos infernos! - A lâmina penetrou por três vezes no pequeno corpo. Retomando a consciência não suportou a visão do crime cometido e caiu desmaiada. Na queda, a vela que iluminava o pequeno ambiente caiu-lhe sobre as vestes e em pouco tempo o fogo consumia tudo. Por muitos anos o espírito de Vativa vagou até conseguir a chance de evoluir junto a um grupo de trabalhadores de esquerda. Hoje todos a conhecem pela grandeza dos trabalhos que pratica na linha da guardiã Maria Padilha, mas se há uma coisa que ela odeia é relembrar o fato, por isso poucas vezes o comenta. Com posto garantido na falange do cemitério detesta ser lembrada para amarrações e perde a compostura quando há um pedido do gênero. Saravá Maria Padilha das Sete Catacumbas!
Pombagira Maria Padilha
Pombagira Maria Padilha
É a Rainha do reino da lira, "Lira é uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda, de lá venho eu ..." também conhecida como "Rainha do Candomblé" ou Rainha das Marias.
Rainha do candomblé não pelo culto africanista aos Orixás, senão por ser essa palavra o sinônimo de dança e música ritual.
Devemos dizer que uma Pombagira representa o poder feminino feiticeiro, comparável com as Iyami dos iorubás Oxorongá. Ela pode ter muitos maridos, que se Tornam seus "escravos" ou empregados.
Em terras bantas é originalmente chamada de "Aluvaia-Pombagira", está é uma palavra africana de um idioma do povo banto (Angola), erroneamente confundido por algumas pessoas desinformadas com palavras do português "pomba um pássaro" e "gira sentido de movimento circular ".
Mulher de Exu rei das 7 Liras ou Exu Lúcifer como é conhecido nas kimbandas.
É bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, mas também tem vidência, é certeira e sempre tem algum conselho Para aqueles que estão sofrendo por um amor, mas também é usada uma sua força para desmanchar feitiços, para pedir proteção várias doenças e curar .
Mas não se engane, pois ela gosta de ser respeitada e admirada e é ponta de agulha, quem brinca com ela Geralmente vai morar na sepultura.
Sua principal característica é ser uma pombagira festeira adora festas com ritualísticas e alegria daí ser chamada de rainha do candomblé.
Prefere bebidas suaves, vinhos doces, licores, cidra, champanhe, anis, etc ..
Gosta de cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho, destaque, flores e perfumes, E.U.A. sempre muitos colares, anéis, brincos, pulseiras, etc ..
Maria Padilha se divide em outros muitos caminhos, para melhor reverencia-la:
Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Kalunga
Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas
Maria Padilha Rainha dos Infernos
Maria Padilha Rainha das Almas
Maria Padilha das Portas do Cabaré
Maria Padilha Rainha das 7 Navalhas (ou facas)
Maria Padilha Rainha da Figueira
Entre tantas outras ...
Então, já que tivemos uma oportunidade de conhecermos um pouco mais dessa sedutora e misteriosa pombagira, vamos sempre lembra-la e admira-la não só por sua beleza mais sim também por seus feitos.
Larôie Pombagira.
É a Rainha do reino da lira, "Lira é uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda, de lá venho eu ..." também conhecida como "Rainha do Candomblé" ou Rainha das Marias.
Rainha do candomblé não pelo culto africanista aos Orixás, senão por ser essa palavra o sinônimo de dança e música ritual.
Devemos dizer que uma Pombagira representa o poder feminino feiticeiro, comparável com as Iyami dos iorubás Oxorongá. Ela pode ter muitos maridos, que se Tornam seus "escravos" ou empregados.
Em terras bantas é originalmente chamada de "Aluvaia-Pombagira", está é uma palavra africana de um idioma do povo banto (Angola), erroneamente confundido por algumas pessoas desinformadas com palavras do português "pomba um pássaro" e "gira sentido de movimento circular ".
Mulher de Exu rei das 7 Liras ou Exu Lúcifer como é conhecido nas kimbandas.
É bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, mas também tem vidência, é certeira e sempre tem algum conselho Para aqueles que estão sofrendo por um amor, mas também é usada uma sua força para desmanchar feitiços, para pedir proteção várias doenças e curar .
Mas não se engane, pois ela gosta de ser respeitada e admirada e é ponta de agulha, quem brinca com ela Geralmente vai morar na sepultura.
Sua principal característica é ser uma pombagira festeira adora festas com ritualísticas e alegria daí ser chamada de rainha do candomblé.
Prefere bebidas suaves, vinhos doces, licores, cidra, champanhe, anis, etc ..
Gosta de cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho, destaque, flores e perfumes, E.U.A. sempre muitos colares, anéis, brincos, pulseiras, etc ..
Maria Padilha se divide em outros muitos caminhos, para melhor reverencia-la:
Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Kalunga
Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas
Maria Padilha Rainha dos Infernos
Maria Padilha Rainha das Almas
Maria Padilha das Portas do Cabaré
Maria Padilha Rainha das 7 Navalhas (ou facas)
Maria Padilha Rainha da Figueira
Entre tantas outras ...
Então, já que tivemos uma oportunidade de conhecermos um pouco mais dessa sedutora e misteriosa pombagira, vamos sempre lembra-la e admira-la não só por sua beleza mais sim também por seus feitos.
Larôie Pombagira.
POMBA GIRA GUARDIÃ MARIA PADILHA DAS ALMAS
POMBA GIRA GUARDIÃ MARIA PADILHA DAS ALMAS
TEXTO DE CLAUDIA BAIBICH
Dona Maria Padilha das almas tem um temperamento bem mais forte e
dominador que as outras entidades da falange Maria Padilha
As médiuns, que trabalham regularmente com a ela, "coincidentemente"
também costumam ser mulheres extremamente fortes e decididas.
Essa entidade nos passa o poder e o orgulho típico da falange Maria
Padilha.
Muitas vezes, devido à sintonia cármica, suas médiuns passam por muitas
dificuldades em seu primeiro casamento, causando grandes decepções.
Mas devido à força da entidade, dão a volta por cima e conseguem
encontrar o amor, já mais maduras e senhoras de si mesmas.
Dona Maria Padilha das Almas, devido à tramas de intrigas, abandonos
assassinatos e suicídios, que foram recorrentes em muitas de suas
existências, trabalha na linha das almas, ajudando a almas perdidas
a encontrarem o caminho de volta à luz.
EXPLICANDO:
Existem muitas Marias Padilhas das Almas, ocorre que quando um espírito ingressa numa falange, e realiza um trabalho de grande relevância, ele sobe dentro da hierarquia e passa a ter sobre sua tutela novos espíritos iniciantes nessas funções, então esses novos espíritos adotam o nome simbólico, desse espírito tutor. O ingreso de cada espírito não é alheatório, espíritos com histórias e experiências semelhantes, agregam-se, formando uma corrente vibracional padrão. Assim, por exemplo, muitas Marias padilhas das Almas, têm vibração, atitudes e conselhos semelhantes,
***ASSIM A FALANGE ORIGINAL OU "FALANGE MÃE" , vai tornando-se cada vez maior e com muitos espíritos atendendo pelo mesmo nome.
Salve Dona Maria Padilha das Almas.
TEXTO DE CLAUDIA BAIBICH
Dona Maria Padilha das almas tem um temperamento bem mais forte e
dominador que as outras entidades da falange Maria Padilha
As médiuns, que trabalham regularmente com a ela, "coincidentemente"
também costumam ser mulheres extremamente fortes e decididas.
Essa entidade nos passa o poder e o orgulho típico da falange Maria
Padilha.
Muitas vezes, devido à sintonia cármica, suas médiuns passam por muitas
dificuldades em seu primeiro casamento, causando grandes decepções.
Mas devido à força da entidade, dão a volta por cima e conseguem
encontrar o amor, já mais maduras e senhoras de si mesmas.
Dona Maria Padilha das Almas, devido à tramas de intrigas, abandonos
assassinatos e suicídios, que foram recorrentes em muitas de suas
existências, trabalha na linha das almas, ajudando a almas perdidas
a encontrarem o caminho de volta à luz.
EXPLICANDO:
Existem muitas Marias Padilhas das Almas, ocorre que quando um espírito ingressa numa falange, e realiza um trabalho de grande relevância, ele sobe dentro da hierarquia e passa a ter sobre sua tutela novos espíritos iniciantes nessas funções, então esses novos espíritos adotam o nome simbólico, desse espírito tutor. O ingreso de cada espírito não é alheatório, espíritos com histórias e experiências semelhantes, agregam-se, formando uma corrente vibracional padrão. Assim, por exemplo, muitas Marias padilhas das Almas, têm vibração, atitudes e conselhos semelhantes,
***ASSIM A FALANGE ORIGINAL OU "FALANGE MÃE" , vai tornando-se cada vez maior e com muitos espíritos atendendo pelo mesmo nome.
Salve Dona Maria Padilha das Almas.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Linhas da Umbanda
Linhas da Umbanda
A Umbanda que é praticada na maioria dos templos de Umbanda é dividida em 7 linhas. Essas linhas subdividem-se em falanges ou legiões de trabalhadores, que na realidade são campos vibratórios em que agem os Orixás. Na divisão das falanges, as emanações dos santos católicos são também muito atuantes.
A divisão das linhas da Umbanda, bem como as cores consagradas aos Orixás, divergem de um templo para outro e de um Estado para outro do Brasil. Isso, no entanto, não é importante. O importante é distinguir as linhas para não misturá-las. As divergências ocorrem devido ao fato de os escravos terem sido vendidos em lotes de diferentes nacionalidades, o que de certa forma, lhes impedia a confraternização e impedia a seu tempo, as fugas das senzalas.
Em nossa casa, as linhas cultuadas obedecem a seguinte divisão:
Linha Santo sincretizado Cor
Oxalá Jesus Cristo Branca
Ogum São Jorge Vermelho
Iemanjá Nossa Sra. da Conceição Azul claro
Oxossi São Sebastião Verde
Xangô São Jerônimo Marrom
Linha Africana São Benedito Branco e Preto
Oriente São João Batista Dourado
Essas linhas se subdividem cada uma delas em mais sete e essas em mais sete e assim sucessivamente. Nessas divisões, outros Orixás são incorporados, os quais chefiam por sua vez outras falanges ou divisões.
A Umbanda que é praticada na maioria dos templos de Umbanda é dividida em 7 linhas. Essas linhas subdividem-se em falanges ou legiões de trabalhadores, que na realidade são campos vibratórios em que agem os Orixás. Na divisão das falanges, as emanações dos santos católicos são também muito atuantes.
A divisão das linhas da Umbanda, bem como as cores consagradas aos Orixás, divergem de um templo para outro e de um Estado para outro do Brasil. Isso, no entanto, não é importante. O importante é distinguir as linhas para não misturá-las. As divergências ocorrem devido ao fato de os escravos terem sido vendidos em lotes de diferentes nacionalidades, o que de certa forma, lhes impedia a confraternização e impedia a seu tempo, as fugas das senzalas.
Em nossa casa, as linhas cultuadas obedecem a seguinte divisão:
Linha Santo sincretizado Cor
Oxalá Jesus Cristo Branca
Ogum São Jorge Vermelho
Iemanjá Nossa Sra. da Conceição Azul claro
Oxossi São Sebastião Verde
Xangô São Jerônimo Marrom
Linha Africana São Benedito Branco e Preto
Oriente São João Batista Dourado
Essas linhas se subdividem cada uma delas em mais sete e essas em mais sete e assim sucessivamente. Nessas divisões, outros Orixás são incorporados, os quais chefiam por sua vez outras falanges ou divisões.
Mediunidade de Incorporação
Mediunidade de Incorporação
.
Inconsciente
Neste caso, a posse do guia sobre o corpo do médium é total. Uma vez terminada a incorporação, o médium de nada recordará dos fatos ou pessoas que com os seus guias tiveram contato. Esse tipo de mediunidade NÃO É COMUM. Na média, a cada 100 médiuns, em início de seu desenvolvimento, de 1 a 3 médiuns poderão ser totalmente inconscientes.
Semiconsciente
Neste caso, o médium ao final da incorporação, terá vagas lembranças dos fatos e pessoas que com o seu guia tiveram contato.
A manifestação do guia será forte e claramente sentida pelo médium, porém, a lembrança dos fatos desaparece rapidamente, podendo-se comparar a um sonho, rapidamente esquecido. Esse tipo de mediunidade é mais comum, ou seja, a cada 100 médiuns em início de seu desenvolvimento, 15 ou 20 estarão desta forma classificados.
Consciente
Neste caso, o médium, uma vez incorporado, permanecerá lúcido e perceberá totalmente o que se passa a sua volta. O médium, porém, terá a certeza de estar sendo comandado, isso porque perceberá fatos, como movimentos das mãos e dos braços, sem o seu comando, perceberá a pronúncia de palavras e frases sem o seu comando, e ainda perceberá o movimento do corpo, também sem o seu comando. A mediunidade de incorporação consciente é a que mais confusão causa na mente do médium. Muitos a classificam de intuitiva, na qual o médium transmite com suas palavras às idéias ou mensagens que o seu guia envia à sua mente.
Esse tipo de mediunidade é a mais comum, ou seja, dos 100 médiuns citados como exemplo, em que separamos os inconscientes e semiconscientes, todos os demais serão inicialmente conscientes.
Dizemos inicialmente conscientes porque, com o passar do tempo, a afinidade do médium com o seu guia, aliada à fé que o médium desenvolver em seu guia, bem como ao seu desenvolvimento moral, junto com seu merecimento, poderá essa consciência ser aos poucos retirada, podendo o médium chegar aos outros dois estágios.
Porém, será necessário muito merecimento, muita fé e muita dedicação por parte do médium.
Comentário do Pai de Santo
No mecanismo da mediunidade de incorporação, o espírito do médium afasta-se momentaneamente do corpo durante a comunicação de seu Guia.
É consciente quando o Guia atua apenas sobre o cérebro do médium, que por sua vez recebe os pensamentos da entidade e os transmite muitas vezes com as próprias palavras. Em razão desse fenômeno, muitos médiuns principiantes, acham que as mensagens transmitidas, são seus próprios pensamentos. A falta de confiança é um sério motivo de inibição ao desenvolvimento desse tipo de mediunidade. O médium nessa situação, normalmente aumenta muito a sua sensibilidade e passa com o tempo a notar (quando se entrega totalmente) movimentos dos braços, das pernas e da boca sem a sua interferência. A consciência é mediunidade de prova e testa constantemente a fé de um médium em relação a sua missão. Se for um bom médium (bom médium é aquele que é dedicado a sua missão) não dará importância a esse fenômeno e seguirá com a sua missão até o final sem tropeços.
É semiconsciente quando o Guia atua sobre o cérebro e o duplo etérico e movimenta os órgãos da fala e os membros do médium, mas o médium tem ainda em grande parte a consciência do que ocorre a sua volta já que percebe em grande parte as mensagens que lhe chagam ao cérebro.
É inconsciente quando o Guia atua de forma ampla sobre o espírito, o cérebro e o duplo etérico do médium, ocasião em que o médium adormece, mas permanece ao lado do seu corpo.
Na aproximação do Guia que tenta fazer as ligações necessárias entre ele e o médium, são comuns os tremores do corpo e o aumento forte da respiração do médium, esse fato ocorre devido ao deslocamento sutil do duplo etérico do médium. As ligações de um Guia ao corpo astral de seu médium, são complexas e difíceis de explicar e exige do Guia, também grande aprendizado. Por esse motivo, os sofredores necessitam do auxilio de um Guia ou protetor para poderem se comunicar, ocasião em que o Guia faz as ligações entre o espírito comunicante e o médium.
Mas o importante é comparecer aos trabalhos nos dias combinados e fazermos a nossa parte, de resto, nada mais é importante nesse assunto.
Compreenda que se um médium não é inconsciente, mas diz que é, ele mente. Se alguém mente, é porque esse alguém esconde alguma coisa ou fantasia alguma coisa em sua mente, desta forma, até que fique provado que um médium é realmente o que diz ser, deve-se desconfiar sempre dele, principalmente os que se dizem totalmente inconscientes.
Sempre desconfie, porque, pelo que transmito aqui, essa faculdade não é comum. Não esqueça, se alguém mente...
Médiuns videntes
Desconfie sempre também, daqueles que se dizem VIDENTES.
A vidência momentânea é comum e a maioria das pessoas a possui, porém, a vidência total, na qual algumas pessoas dizem ver espíritos, não é somente rara, é excepcional, sendo necessário ao médium com essa qualidade possuir elevado padrão moral.
Vale ressaltar mais uma vez, que o importante é a certeza do dever cumprido, não importando o tipo da mediunidade ou sua classificação. Importante é o médium comparecer aos trabalhos e trabalhar para ajudar seu próximo. Muitos médiuns são conscientes, desde o início até o final de sua missão, e são bons médiuns. São médiuns firmes e corretos nos quais podemos confiar, e são médiuns felizes, que conscientes e convictos de sua missão e merecimento, cumprem o seu dever. Se este é ou vier a ser o seu caso, SEJA FIRME em seus atos, pensamentos e atitudes.
Caso verídico
Certa vez quando ainda era muito jovem e no início do meu desenvolvimento, visitei certa tarde um terreiro muito estranho. Uma pessoa havia feito um comentário para minha Mãe de Santo sobre o local e eu muito curioso como sempre, fui até lá.
Quando entrei no local, não vi nada de anormal, lá estava o altar, o espaço reservado para assistência, etc. Nesse local a Mãe de Santo não incorporava e simplesmente ordenava os trabalhos e essa mulher se dizia “médium vidente”.
A mulher dizia a todo instante que estava vendo caboclo fulano e o caboclo cicrano... Em dado momento olhou para mim e veio conversar. A princípio me deixou feliz, dizendo que estava vendo o meu Guia ao meu lado e em seguida me deixou triste ao fazer o seguinte relato:
- A sua vida meu filho está toda atrapalhada (o que não era verdade) porque estou vendo que você teve um relacionamento com uma mulher casada e essa mulher lhe fez um trabalhinho que o está atrapalhando (o que também era mentira).
Levantei e sem dizer nada e fui embora. Eu nunca tinha tido tal relacionamento o que indicava claramente que a mulher mentia e não tinha vidência alguma. Qual era então o objetivo daquela mulher?
Eu lhe digo, ela queria o meu dinheiro. Se ela tivesse conseguido me acuar psicologicamente sob a alegação de trabalho feito, iria pedir dinheiro para quebrar o trabalho. Na porta desse local, no entanto, lá estava a placa com o nome Umbanda.
Que existem médiuns videntes não há dúvidas e eles são muito úteis em qualquer trabalho espiritual. Agora seja sempre como eu, seja como São Tomé (1), antes tenha certeza do que ouve desses médiuns. Na dúvida fique longe deles, porque o objetivo é sempre um só, extorquir o dinheiro do próximo ou tirar algum proveito de alguma situação que o interessa.
Fuja dessa escoria!
(1) São Tomé – Santo católico que foi apostolo de Jesus. São Tomé ficou conhecido por somente acreditar nos milagres de Jesus depois que constatava a verdade sobre eles, desta forma, só acreditava no que via.
.
Inconsciente
Neste caso, a posse do guia sobre o corpo do médium é total. Uma vez terminada a incorporação, o médium de nada recordará dos fatos ou pessoas que com os seus guias tiveram contato. Esse tipo de mediunidade NÃO É COMUM. Na média, a cada 100 médiuns, em início de seu desenvolvimento, de 1 a 3 médiuns poderão ser totalmente inconscientes.
Semiconsciente
Neste caso, o médium ao final da incorporação, terá vagas lembranças dos fatos e pessoas que com o seu guia tiveram contato.
A manifestação do guia será forte e claramente sentida pelo médium, porém, a lembrança dos fatos desaparece rapidamente, podendo-se comparar a um sonho, rapidamente esquecido. Esse tipo de mediunidade é mais comum, ou seja, a cada 100 médiuns em início de seu desenvolvimento, 15 ou 20 estarão desta forma classificados.
Consciente
Neste caso, o médium, uma vez incorporado, permanecerá lúcido e perceberá totalmente o que se passa a sua volta. O médium, porém, terá a certeza de estar sendo comandado, isso porque perceberá fatos, como movimentos das mãos e dos braços, sem o seu comando, perceberá a pronúncia de palavras e frases sem o seu comando, e ainda perceberá o movimento do corpo, também sem o seu comando. A mediunidade de incorporação consciente é a que mais confusão causa na mente do médium. Muitos a classificam de intuitiva, na qual o médium transmite com suas palavras às idéias ou mensagens que o seu guia envia à sua mente.
Esse tipo de mediunidade é a mais comum, ou seja, dos 100 médiuns citados como exemplo, em que separamos os inconscientes e semiconscientes, todos os demais serão inicialmente conscientes.
Dizemos inicialmente conscientes porque, com o passar do tempo, a afinidade do médium com o seu guia, aliada à fé que o médium desenvolver em seu guia, bem como ao seu desenvolvimento moral, junto com seu merecimento, poderá essa consciência ser aos poucos retirada, podendo o médium chegar aos outros dois estágios.
Porém, será necessário muito merecimento, muita fé e muita dedicação por parte do médium.
Comentário do Pai de Santo
No mecanismo da mediunidade de incorporação, o espírito do médium afasta-se momentaneamente do corpo durante a comunicação de seu Guia.
É consciente quando o Guia atua apenas sobre o cérebro do médium, que por sua vez recebe os pensamentos da entidade e os transmite muitas vezes com as próprias palavras. Em razão desse fenômeno, muitos médiuns principiantes, acham que as mensagens transmitidas, são seus próprios pensamentos. A falta de confiança é um sério motivo de inibição ao desenvolvimento desse tipo de mediunidade. O médium nessa situação, normalmente aumenta muito a sua sensibilidade e passa com o tempo a notar (quando se entrega totalmente) movimentos dos braços, das pernas e da boca sem a sua interferência. A consciência é mediunidade de prova e testa constantemente a fé de um médium em relação a sua missão. Se for um bom médium (bom médium é aquele que é dedicado a sua missão) não dará importância a esse fenômeno e seguirá com a sua missão até o final sem tropeços.
É semiconsciente quando o Guia atua sobre o cérebro e o duplo etérico e movimenta os órgãos da fala e os membros do médium, mas o médium tem ainda em grande parte a consciência do que ocorre a sua volta já que percebe em grande parte as mensagens que lhe chagam ao cérebro.
É inconsciente quando o Guia atua de forma ampla sobre o espírito, o cérebro e o duplo etérico do médium, ocasião em que o médium adormece, mas permanece ao lado do seu corpo.
Na aproximação do Guia que tenta fazer as ligações necessárias entre ele e o médium, são comuns os tremores do corpo e o aumento forte da respiração do médium, esse fato ocorre devido ao deslocamento sutil do duplo etérico do médium. As ligações de um Guia ao corpo astral de seu médium, são complexas e difíceis de explicar e exige do Guia, também grande aprendizado. Por esse motivo, os sofredores necessitam do auxilio de um Guia ou protetor para poderem se comunicar, ocasião em que o Guia faz as ligações entre o espírito comunicante e o médium.
Mas o importante é comparecer aos trabalhos nos dias combinados e fazermos a nossa parte, de resto, nada mais é importante nesse assunto.
Compreenda que se um médium não é inconsciente, mas diz que é, ele mente. Se alguém mente, é porque esse alguém esconde alguma coisa ou fantasia alguma coisa em sua mente, desta forma, até que fique provado que um médium é realmente o que diz ser, deve-se desconfiar sempre dele, principalmente os que se dizem totalmente inconscientes.
Sempre desconfie, porque, pelo que transmito aqui, essa faculdade não é comum. Não esqueça, se alguém mente...
Médiuns videntes
Desconfie sempre também, daqueles que se dizem VIDENTES.
A vidência momentânea é comum e a maioria das pessoas a possui, porém, a vidência total, na qual algumas pessoas dizem ver espíritos, não é somente rara, é excepcional, sendo necessário ao médium com essa qualidade possuir elevado padrão moral.
Vale ressaltar mais uma vez, que o importante é a certeza do dever cumprido, não importando o tipo da mediunidade ou sua classificação. Importante é o médium comparecer aos trabalhos e trabalhar para ajudar seu próximo. Muitos médiuns são conscientes, desde o início até o final de sua missão, e são bons médiuns. São médiuns firmes e corretos nos quais podemos confiar, e são médiuns felizes, que conscientes e convictos de sua missão e merecimento, cumprem o seu dever. Se este é ou vier a ser o seu caso, SEJA FIRME em seus atos, pensamentos e atitudes.
Caso verídico
Certa vez quando ainda era muito jovem e no início do meu desenvolvimento, visitei certa tarde um terreiro muito estranho. Uma pessoa havia feito um comentário para minha Mãe de Santo sobre o local e eu muito curioso como sempre, fui até lá.
Quando entrei no local, não vi nada de anormal, lá estava o altar, o espaço reservado para assistência, etc. Nesse local a Mãe de Santo não incorporava e simplesmente ordenava os trabalhos e essa mulher se dizia “médium vidente”.
A mulher dizia a todo instante que estava vendo caboclo fulano e o caboclo cicrano... Em dado momento olhou para mim e veio conversar. A princípio me deixou feliz, dizendo que estava vendo o meu Guia ao meu lado e em seguida me deixou triste ao fazer o seguinte relato:
- A sua vida meu filho está toda atrapalhada (o que não era verdade) porque estou vendo que você teve um relacionamento com uma mulher casada e essa mulher lhe fez um trabalhinho que o está atrapalhando (o que também era mentira).
Levantei e sem dizer nada e fui embora. Eu nunca tinha tido tal relacionamento o que indicava claramente que a mulher mentia e não tinha vidência alguma. Qual era então o objetivo daquela mulher?
Eu lhe digo, ela queria o meu dinheiro. Se ela tivesse conseguido me acuar psicologicamente sob a alegação de trabalho feito, iria pedir dinheiro para quebrar o trabalho. Na porta desse local, no entanto, lá estava a placa com o nome Umbanda.
Que existem médiuns videntes não há dúvidas e eles são muito úteis em qualquer trabalho espiritual. Agora seja sempre como eu, seja como São Tomé (1), antes tenha certeza do que ouve desses médiuns. Na dúvida fique longe deles, porque o objetivo é sempre um só, extorquir o dinheiro do próximo ou tirar algum proveito de alguma situação que o interessa.
Fuja dessa escoria!
(1) São Tomé – Santo católico que foi apostolo de Jesus. São Tomé ficou conhecido por somente acreditar nos milagres de Jesus depois que constatava a verdade sobre eles, desta forma, só acreditava no que via.
Você é Umbandista?
Você é Umbandista?
Por Thiago Ribeiro
A Umbanda é uma mistura de religiões européias e africanas, ela surgiu na década de 20 no século XX, no Rio de Janeiro - Brasil.
Os pilares da umbanda é: o amor, a caridade e a humildade. Os umbandistas acreditam em um único deus (OLORUM) que é o criador de tudo e de todos, além disso reverenciam entidades superiores (ORIXÁS), sendo que o principal é Jesus (OXALÁ).
A umbanda considera que o universo é habitado por guias espirituais, os umbandistas entram em contato com homens com intermédio dos chamados "médium", que incorpora os guias espirituais.
Os guias espirituais umbandistas são represtandos por figuras como o caboclo, o preto-velho e a pomba-gira, durante as seções de consultas espirituais.
Na umbanda, existem diferentes variações das ramificações existentes (suas crenças), os Orixás são cultuados como divindades de um plano astral superior, que na terra representam às forças da nautreza, muitas vezes eles acreditam a força da natureza como o próprio Orixá.
Oxum - é o orixá das águas doces;
Iemanjá - é o orixá das águas salgadas;
Iansã - é o orixá dos ventos, chuvas fortes e os relâmpagos;
Xangô - é o orixá das forças das pedreiras;
Oxóssi - é o orixá da energia das matas;
Ogum - é o orixá dos metais.
Na umbanda, são 7 orixás em ordem:
Oxalá: Representado por Jesus.
Oxossi: Representado pelos caboclos ou indios brasileiros ou não.
Ogum: Os chamados guerreiros.
Ibeji Bejada: A linha das crianças.
Oxum: Representada pela força da água doce, rios e cachoeiras.
Xangô: Representa a justiça e a força das pedreiras.
Yemanjá: Representa a água salgada, o mar.
Muitas pessoas acreditam que a umbanda trata-se de uma variação do Candomblé ou com a Kiumbanda, mas ela não tem nada haver, é uma religião que trabalha com entidades do Plano Astral ou seres da natureza e utiliza a incorporação para trabalhar com as necessidades do homem, trazendo forças externas e a sabedoria dos mestres da Aruanda para a cura e a energização do campo astral humano.
Veja links relacionados:
Umbanda Brasil - Site oficial sobre a umbanda no Brasil.
Umbandista - Conceitos sobre a religião e seus orixás.
Por Thiago Ribeiro
A Umbanda é uma mistura de religiões européias e africanas, ela surgiu na década de 20 no século XX, no Rio de Janeiro - Brasil.
Os pilares da umbanda é: o amor, a caridade e a humildade. Os umbandistas acreditam em um único deus (OLORUM) que é o criador de tudo e de todos, além disso reverenciam entidades superiores (ORIXÁS), sendo que o principal é Jesus (OXALÁ).
A umbanda considera que o universo é habitado por guias espirituais, os umbandistas entram em contato com homens com intermédio dos chamados "médium", que incorpora os guias espirituais.
Os guias espirituais umbandistas são represtandos por figuras como o caboclo, o preto-velho e a pomba-gira, durante as seções de consultas espirituais.
Na umbanda, existem diferentes variações das ramificações existentes (suas crenças), os Orixás são cultuados como divindades de um plano astral superior, que na terra representam às forças da nautreza, muitas vezes eles acreditam a força da natureza como o próprio Orixá.
Oxum - é o orixá das águas doces;
Iemanjá - é o orixá das águas salgadas;
Iansã - é o orixá dos ventos, chuvas fortes e os relâmpagos;
Xangô - é o orixá das forças das pedreiras;
Oxóssi - é o orixá da energia das matas;
Ogum - é o orixá dos metais.
Na umbanda, são 7 orixás em ordem:
Oxalá: Representado por Jesus.
Oxossi: Representado pelos caboclos ou indios brasileiros ou não.
Ogum: Os chamados guerreiros.
Ibeji Bejada: A linha das crianças.
Oxum: Representada pela força da água doce, rios e cachoeiras.
Xangô: Representa a justiça e a força das pedreiras.
Yemanjá: Representa a água salgada, o mar.
Muitas pessoas acreditam que a umbanda trata-se de uma variação do Candomblé ou com a Kiumbanda, mas ela não tem nada haver, é uma religião que trabalha com entidades do Plano Astral ou seres da natureza e utiliza a incorporação para trabalhar com as necessidades do homem, trazendo forças externas e a sabedoria dos mestres da Aruanda para a cura e a energização do campo astral humano.
Veja links relacionados:
Umbanda Brasil - Site oficial sobre a umbanda no Brasil.
Umbandista - Conceitos sobre a religião e seus orixás.
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